Berdych elimina Federer e faz história em Wimbledon

Publicado  quarta-feira, 30 de junho de 2010


A história de Wimbledon ganhou um capítulo especial nesta quarta-feira. Finalista das sete últimas edições do Grand Slam da grama, Roger Federer foi eliminado nas quartas de final da edição 2010 da disputa pelo tcheco Tomas Berdych por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6, 6/1 e 6/4.

Desde 2003, o hexacampeão Federer só perdera uma partida em Londres, a final de 2008, quando caiu diante de Rafael Nadal, atual número um do mundo. Antes, a pior campanha do suíço no torneio havia sido em 2002, quando ele não passou da primeira rodada.

A derrota para o tenista do Leste Europeu também significa a acentuação de uma decadência do ex-número 1, iniciada em Roland Garros. Em Paris, ele também caiu nas quartas, quebrando uma série de semifinais em Grand Slams que durava desde 2004.

Na semifinal, Berdych terá pela frente o sérvio Novak Djokivic, que eliminou a zebra taiwanesa Yen-Hsun Lu com facilidade, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/2. Curiosamente, o êxito de "Nole" significa a perda de uma posição para Federer no ranking mundial - antes dominante, o suíço agora cai para o terceiro lugar.

Número 13 do mundo, Berdych abusou do saque potente para vencer Federer pela primeira vez na grama. Apesar de ter feito menos aces (12 a 14) e mais duplas faltas (seis contra uma) que o adversário, o tcheco ficou em boa situação inúmeras vezes na partida devido às más devoluções de Federer.

O ex-favorito ao título de Wimbledon também teve um péssimo aproveitamento em break points: em oito oportunidades, só conseguiu quebrar o saque de Berdych apenas uma vez. Na chance desperdiçada de forma mais dramática, ele havia acabado de salvar um match point. Na volta, Tomas não vacilou e fechou a partida.

O único set em que se viu o jogo que levou Federer a ser o rei do All England Club foi o segundo, quando ele, de cara, quebrou o saque de Berdych e abriu 3 a 0, caminhando com tranquilidade para o então empate. Na etapa seguinte, porém, ele recebeu o troco e foi perdendo as forças pouco a pouco, até ser derrotado.

A outra semifinal de Wimbledon será entre os vencedores do confronto entre Rafael Nadal x Robin Soderling e Andy Murray x Jo-Wilfried Tsonga.

Fonte: Gazetaesportiva

Cruyff critica futebol do Brasil: 'Não pagaria ingresso para ver'

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Maior ídolo da Holanda, Cruyff não poupou a Seleção Brasileira e criticou a forma como ela tem jogado na Copa do Mundo. O ex-jogador da Laranja Mecânica de 1974 pergunta onde está a magia do futebol brasileiro com os comandados de Dunga.

- Não pagaria ingresso para ver a Seleção jogar. Onde está o Brasil? Quando via jogar e pensava em Gerson, Tostão, Falcão, Zico, Sócrates... E em troca só vejo Gilberto (Silva), (Felipe) Melo, (Michel) Bastos, (Júlio)Baptista. Onde está a magia? - criticou Cruyff em sua coluna no jornal catalão "El periodista".

Brasil e Holanda se enfrentam nesta sexta-feira, em Port Elizabeth, às 11h (de Brasília) pelas quartas de final da Copa do Mundo.

Fonte: Lancenet

Longa sequência invicta laranja tem só sete vitórias sobre times da Copa

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Os números assustam qualquer adversário. Entre 10 de setembro de 2008 e ao menos até 1º de julho de 2010, a Holanda soma uma incrível sequência invicta: são 23 jogos, com 18 vitórias, cinco empates, 47 gols pró e 12 sofridos em jogos das Eliminatórias europeias, amistosos e na campanha 100% na África do Sul.

Mas as mesmas estatísticas, vistas sob um olhar mais crítico, não apontam um novo bicho-papão do futebol mundial. E o Brasil, como manda o figurino, está longe de ser considerado um azarão para o duelo da próxima sexta-feira, às 11h (de Brasília), em Porto Elizabeth, pelas quartas de final da Copa do Mundo 2010. As previsões nas casas de apostas inglesas, nas quais o Brasil é apontado como favorito, não nos deixam mentir.

A Laranja Mecânica do técnico Bert van Marwijk enfrentou 18 adversários diferentes desde que perdeu para a Austrália por 2 a 1, no dia 6 de setembro de 2008, em amistoso disputado em Eindhoven. Esse foi o segundo jogo do treinador pela seleção – a estreia foi um empate por 1 a 1 com a Rússia, algoz na Eurocopa, em agosto.

De toda a sequência, somente dois rivais são considerados do primeiro escalão: Inglaterra e Itália, duas das figuras decepcionantes do Mundial, mas que não foram batidas pela Laranja (2 a 2 e 0 a 0, respectivamente, em 2009). Os holandeses também enfrentaram outras nove seleções classificadas para o Mundial da África do Sul, incluindo Paraguai (0 a 0) e Gana (4 a 1), hoje classificados para as quartas de final. Mas nestes 12 jogos – encarou o Japão em duas oportunidades –, registrou todos os seus empates e venceu sete vezes, sendo quatro já pela Copa. Mais de um terço dos 23 triunfos (oito) foram acumulados no Grupo 9 das Eliminatórias européias, contra Macedônia, Islândia, Noruega e Escócia.

A motivação por outra marca continua. Somente o Brasil de 1970 ganhou todas as partidas nas Eliminatórias e no Mundial, totalizando 12 triunfos com os 4 a 1 sobre a Itália, na decisão no Estádio Azteca (México). Para igualar o feito, a Holanda vai precisar alcançar 15 vitórias - e já soma 12. O técnico, no entanto, já é dono de um recorde invejável. Com a goleada sobre Gana, no 18º jogo, Bert van Marwijk ultrapassou Louis van Gaal e Dick Advocaat na corrida das séries de invencibilidade da Laranja.

Um dos principais pontos positivos da série invicta foi a utilização da mesma base desde o início. Jogadores como o goleiro Stekelenburg, o lateral-esquerdo Van Bronckhorst, os zagueiros Heitinga e Mathijsen, os volantes Van Bommel e De Jong, os meias Sneijder e Van der Vaart e os atacantes Kuyt, Robben e Van Persie participaram da maioria das partidas. E agora praticam todo o entrosamento adquirido, fora o poder de decisão de suas estrelas, nos campos da África do Sul. Que não seja assim no Nelson Mandela Bay.

Fonte: Globoesporte

Orgulhosos, Val Baiano e Correa são apresentados oficialmente por Zico

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Antes de vestirem a camisa do Flamengo, Val Baiano e Correa foram apresentados ao grupo de jogadores. O batismo veio em forma de um animado corredor polonês. Logo depois da recepção "carinhosa", foi a vez de os dois darem entrevistas logo depois de Zico anunciá-los, em Itu. Sorridentes, os dois jogadores deixaram claro o orgulho de estarem defendendo o clube a partir de agora. E receberam elogios e recomendações do diretor-executivo.

- Que vocês sejam abençoados com essa camisa. Que você (Val Baiano), que já fez gol contra, agora faça a favor. E você (Correa), que já nos venceu algumas vezes, que ajude nas vitórias. Boa sorte – disse Zico rapidamente, antes de deixar o centro de treinamento.

Val Baiano, que garantiu ser rubro-negro desde criança por conta da sua família, assina até dezembro de 2011. Já Correa foi emprestado pelo Dynamo de Kiev até julho de 2011. A princípio, os dois só podem jogar em agosto. Mas como o volante estava no Atlético-MG, o clube tenta fazer com que a transferência seja configurada como nacional, o que liberaria o jogador para atuar em julho.

O atacante, de 29 anos, estava no Monterrey, do México, onde não foi aproveitado. Mesmo assim ele chegou confiante, apesar de deixar claro que não tem a mesma qualidade técnica de Adriano e Vagner Love.

- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. No futebol, jogador tem de jogar. Sem jogar não tem como render. Não entendi o motivo (de não ser aproveitado no México). A princípio, o treinador tinha pedido minha contratação. Mas cheguei lá e já tinham três atacantes com as mesmas características. Então, quando o Zico fez convite, eu já estava em processo de rescisão e abri mão de muita coisa para vir logo – disse Val Baiano, que fez questão de evitar comparações com os membros do Império do Amor.

- Aumenta a pressão a saída deles. Não vamos fazer comparação deles comigo. São dois jogadores de seleção, que poderiam disputar Copa do Mundo. Vou procurar dar o melhor de mim e aproveitar as oportunidades. Tenho 30 dias para trabalhar e buscar o meu espaço – disse o atacante.

Correa também enfatizou o discurso de estar feliz de chegar ao Flamengo. Principalmente sob o comando de Zico. Ele também explicou como costuma jogar, e quando poderá atuar pelo clube.

- Sei da grandeza do Flamengo e o que é vestir essa camisa. A responsabilidade é grande, mas o retorno também. É um privilégio em dobro ser apresentado no Flamengo pelo maior ídolo do clube e um dos maiores do nosso futebol. É bom chegar com respaldo dele nesse novo projeto e quero corresponder dentro de campo. Posso jogar como segundo volante, mais adiantado, mais recuado... O futebol moderno pede essa versatilidade – disse o volante, que depois explicou sua situação contratual.

- Quero voltar a treinar o mais rapidamente possível para estar logo à disposição. Já joguei quatro jogos no Brasileiro e terei pelo menos mais duas semanas de treino. Ainda não sei se poderei jogar em julho, mas já estão cuidando disso. Qualquer coisa só jogo em agosto mesmo – disse Correa, que também tem 29 anos.


Os dois reforços deixaram a entrevista coletiva e continuaram as avaliações físicas. Eles seguem trabalhando em Itu com a delegação rubro-negra até a próxima quarta-feira.

Fonte: Globoesporte

Imprensa britânica critica jogadores e pede demissão de Fabio Capello

Publicado  segunda-feira, 28 de junho de 2010


A imprensa britânica critica nesta segunda-feira os jogadores ingleses e pede a demissão do técnico do English Team, Fabio Capello, após a derrota da equipe para a Alemanha por 4 a 1 pelas oitavas de final da Copa do Mundo da África do Sul.

O tabloide "The Sun" traz o jogo em toda a sua capa com a seguinte manchete sobre uma foto dos jogadores: "Vocês frustraram o país" e assinala que Capello, que cobra £ 6 milhões (R$ 16 milhões) por ano, deve abandonar seu posto.

Os torcedores ingleses foram tão humilhados como os jogadores, acrescenta "The Sun".

"Uma horrível Inglaterra e não há desculpas", titula o "Daily Mail" e acrescenta que a defesa da equipe foi "embaraçosa, inclusive suicida" e os jogadores não estavam em suas posições.

"Não há desculpas", traz o "Daily Express", matutino que reitera em seus comentários que a seleção inglesa foi humilhada.

"Inglaterra é humilhada, mas o técnico chama de boa atuação... Desculpa Capello, você deveria renunciar de vergonha", titula na contracapa o "Daily Mirror".

O "Daily Telegraph" traz na capa: "48 anos de dor... E contando" e "A disputa do gol é irrelevante, esta não foi uma derrota, esta foi uma humilhação". Na visão do jornal, a Inglaterra foi "desumanamente demolida" e Capello se equivocou e deve ir embora.

Fonte: Globoesporte

Cielo quebra recorde de Popov e leva o ouro em Paris

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Com o tempo de 21s55, o nadador César Cielo quebrou o recorde mundial do russo Alexander Popov, e conquistou a medalha de ouro do Open de Paris dos 50m livre.

Depois da Federação Internacional de Natação proibir os supermaiôs, as referências de tempos voltaram à época da sunga. Popov havia nadado 21s64 em 2000.

"Finalmente abaixo de 21s64! Até mais cedo do que eu esperava na temporada. Obrigado a todos que torceram. Agora posso dizer que sou o primeiro a nadar abaixo do tempo de Popov", comemorou o brasileiro, que também conseguiu o melhor tempo dos 50m na temporada, superando Fred Bousquet, que tinha a marca de 21s71.

A medalha de prata da prova ficou com o francês Fabien Gilot (21s83), e a de bronze com o próprio Bousquet (21s95).

Já o multicampeão Michael Phelps saiu desapontado de Paris. Neste domingo, ele foi o vencedor dos 200m medley, e apenas medalha de bronze nos 200m livre. No sábado, conquistou o ouro nos 200m borboleta, mas foi o último nos 100m livre.

"Se estou chateado? Sim, muito. Acho que é o melhor momento para continuar tentando e usar isso como motivação. Sou o único que pode corrigir isso", declarou. "Foi tudo culpa minha. Eu sei que não fiz os treinamentos quando precisava, na hora certa", concluiu.

Fonte: Gazetaesportiva

Vettel vence prova marcada por forte acidente de Webber

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Atual vice-campeão do mundo, Sebastian Vettel conquistou neste domingo sua segunda vitória no ano. Sem perder a ponta em nenhum momento, o alemão da Red Bull cruzou a linha de chegada do GP da Europa seguido por Lewis Hamilton e Jenson Button, ambos da McLaren. Rubens Barrichello foi o quarto colocado.

Independente do resultado, a nona etapa da temporada 2010 ficará marcada pelo impressionante acidente de Mark Webber na nona volta. Ao tentar ultrapassar Heikki Kovalainen, o australiano pegou o vácuo da Lotus e bateu na traseira do finlandês, alçando voo.

O Red Bull então girou em torno do próprio eixo, caiu de ponta cabeça no chão e virou de novo antes de bater com violência na barreira de pneus. Após alguns segundos dentro do carro, o ex-líder do Mundial saiu andando do carro, aparentemente sem ferimentos.

Este foi o segundo acidente do tipo visto neste domingo no circuito de rua de Valência. Na segunda prova da GP2, na manhã espanhola, o tcheco Josef Kral acertou a traseira de Rodolfo González e também girou no ar, quase acertando uma placa de publicidade. Com dores nas costas e no braço direito, ele foi levado ao hospital.

Webber estava atrás de uma Lotus devido à péssima largada que fez, caindo do segundo para o nono lugar. Para tentar recuperar as posições, ele mudou sua estratégia e parou nos boxes na volta oito a fim de colocar pneus duros. A Red Bull ainda se atrapalhou na troca de compostos e ele perdeu mais tempo, voltando no fundo do grid.

Grandes beneficiados pelo mau começo de Webber, Fernando Alonso e Felipe Massa estavam respectivamente em terceiro e quarto no momento do acidente. Com a entrada do safety car na pista, a maioria dos pilotos foi para os boxes, mas os ferraristas ficaram presos atrás do carro de segurança e fizeram o pit stop tarde, perdendo muitas posições.

Em uma pista que permite poucas ultrapassagens, a falta de sorte acabou com qualquer possibilidade de pódio de ambos. Assim, o espanhol foi apenas o nono, enquanto o brasileiro ficou em 11º, não pontuando pela segunda prova consecutiva - curiosamente, esta foi a primeira vez que o filho de Massa, Felipinho, acompanhou o pai nos boxes.

Um dos poucos a não entrar nos boxes, Kamui Kobayashi saltou para o terceiro lugar na relargada. Ele se manteve no pódio até a volta 53, quando precisou entrar nos boxes devido à obrigação de usar os dois tipos de pneus. Jogado para o pelotão intermediário, ele ainda ultrapassou Alonso e Sebastien Buemi antes de terminar em sétimo.

Lewis Hamilton, por sua vez, só garantiu o pódio graças a sua competência e a boa estratégia da McLaren. Punido com um drive-through por ter ultrapassado o safety car, o inglês passou pelos boxes na volta 28 e ainda assim voltou em segundo lugar. No entanto, o tempo perdido acabou com qualquer chance de vitória dele.

Longe de ser a equipe que faturou sete títulos de construtores e seis de pilotos entre 1963 e 1978, a Lotus não tem motivos para comemorar seu 500º Grande Prêmio: além do abandono de Kovalainen, Jarno Trulli se arrastou na pista e, após parar duas vezes nas cinco primeiras voltas com problemas mecânicos, não teve como escapar do último lugar.


Outros brasileiros na pista, Lucas di Grassi foi o 17º colocado e Bruno Senna, o 20º. Michael Schumacher, que entrou duas vezes nos boxes durante o safety car apenas para cumprir a obrigatoriedade de usar os dois tipos de pneus, viu sua estratégia naufragar e foi apenas o 15º.

Button, Barrichello, Nico Hulkenberg, Pedro de la Rosa, Adrian Sutil, Vitantonio Liuzzi, Timo Glock e Robert Kubica tiveram cinco segundos acrescidos ao tempo final por terem cometido irregularidades durante a presença do safety car na pista.

Mundial

Com o resultado deste domingo, Lewis Hamilton ampliou sua vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Ele agora soma 127 pontos, contra 121 de Button. Vettel, por sua vez, pulou do quinto para o terceiro lugar, com 115.

Webber, que não pontuou, é o quarto (103), seguido por Fernando Alonso (98). Felipe Massa é apenas o oitavo, com 67, enquanto Barrichello está em 11º, com 19. Bruno Senna e Lucas di Grassi não pontuaram.

A próxima corrida da Fórmula 1 será no dia 11 de junho, em Silverstone (Inglaterra).

Confira o resultado do GP da Europa:

1° Sebastian Vettel (ALE/Red Bull): 57 voltas
2° Lewis Hamilton (ING/McLaren): a 5s
3° Jenson Button (ING/McLaren): a 12s6*
4° Rubens Barrichello (BRA/Williams): a 25s6*
5° Robert Kubica (POL/Renault): a 27s1*
6° Adrian Sutil (ALE/Force India): a 30s1*
7° Kamui Kobayashi (JAP/Sauber): a 30s9
8° Fernando Alonso (ESP/Ferrari): a 32s8
9° Sebastian Buemi (SUI/Toro Rosso): a 36s2*
10° Nico Rosberg (ALE/Mercedes): a 44s3
11° Felipe Massa (BRA/Ferrari): a 46s6
12° Pedro de la Rosa (ESP/Sauber): a 47s4*
13° Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso): a 48s2
14° Vitaly Petrov (RUS/Renault): a 48s2*
15° Michael Schumacher (ALE/Mercedes): a 48s8
16° Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India): a 50s8*
17° Lucas Di Grassi (BRA/Virgin): a uma volta
18° Timo Glock (ALE/Virgin): a uma volta
19° Karun Chandhok (IND/Hispania): a uma volta
20° Bruno Senna (BRA/Hispania): a uma volta
21° Jarno Trulli (ITA/Lotus): a uma volta

Abandonaram
Nico Hulkenberg (ALE/Williams): volta 49*
Heikki Kovalainen (FIN/Lotus): volta 9
Mark Webber (AUS/Red Bull): volta 9

*Tiveram cinco segundos acrescidos ao tempo final

Fonte: Gazetaesportiva

Kobe Bryant manda recado para a seleção: 'Juntos na busca do hexa'

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No alto de um dos maiores prédios de Joanesburgo está a seguinte mensagem: “Juntos na busca do hexa”. Assim mesmo, em português. Pode até parecer uma simples frase de incentivo, comum em época de Copa do Mundo, mas quando em seguida vem o nome do autor, ela ganha um peso maior. Afinal, é de autoria de Kobe Bryant, astro da NBA e um dos principais esportistas da atualidade.

A mensagem do jogador dos Los Angeles Lakers para a seleção brasileira faz parte de uma campanha publicitária da sua fornecedora de material esportivo, a mesma do Brasil. E a escolha de Kobe Bryant para ser o responsável por “falar” com o time verde e amarelo não foi à toa. Até porque o objetivo de ambos é o mesmo: o hexa. No caso dele, o da NBA, e no caso do Brasil, o da Copa do Mundo.

- Parece que estou caçando o Brasil (por conta do mesmo número de títulos). Vai ser uma bênção se a seleção brasileira conquistar o sexto mundial. Se eu ganhar o meu, vou passar minhas próximas férias no Rio de Janeiro celebrando com eles. Ainda não conheço o Brasil. Estou ansioso por isso – declarou o astro da NBA, durante entrevista exclusiva para a TV Globo.

Com 1,98m e um andar todo gingado, Kobe surgiu em uma praça de Joanesburgo no cair da noite para dar essa entrevista. E com a mesma tranquilidade que dá uma enterrada, ele falou sobre vários assuntos. Mostrou-se, aliás, um grande fã do futebol brasileiro, ao qual sempre se refere como alegre, feliz, espontâneo...

- O que eu posso dizer? Eles são fenomenais. É divertido assistir aos jogos do Brasil. É ótimo estar em uma Copa do Mundo. Está sendo divertido demais. Por conta da NBA e de compromissos com a seleção, eu nunca tive essa oportunidade antes – comemorou Kobe, que recentemente ganhou seu quinto título da NBA e agora tem como meta igualar Michael Jordan, dono de seis taças.

Mas a primeira lembrança que o craque do basquete tem de futebol é do maior ídolo da Argentina, principal rival da seleção brasileira.

- Minha primeira memória de futebol é de quando eu morava na Itália e via o Maradona jogar pelo Napoli. Era a época de ouro do futebol italiano, que tinha os maiores craques – disse Bryant, que viveu sete anos no país europeu porque seu pai, Joe Bryant, trocou a NBA pela liga europeia.

A passagem de Kobe Bryant pela África do Sul teve uma parada em Soweto, famoso distrito de Joanesburgo, na manhã deste domingo. O astro da NBA foi lá para conversar com crianças carentes em evento do seu patrocinador. E gostou.

- Foi demais. As crianças têm muita energia. Fiz algumas jogadas com elas e foi interessante poder conversar e passar algumas coisas que aprendi. Fiquei impressionado com a maneira que elas me olhavam, atentas, prestando atenção em tudo o que falava – contou Bryant.

Antes de encerrar a entrevista exclusiva com a TV Globo, Kobe assinou uma camisa do Brasil e deixou o local da mesma maneira que chegou... andando com gingado.

Fonte: Globoesporte

Queiroz valoriza o grupo e diz que Portugal não é Ronaldo e mais dez

Publicado  sábado, 26 de junho de 2010


Pouca gente duvida da capacidade de Cristiano Ronaldo. A presença em campo do astro português, eleito o melhor jogador do mundo em 2008, deixa o torcedor lusitano esperançoso e os adversários preocupados. No entanto, o técnico de Portugal, Carlos Queiroz, evita colocar peso extra às costas do gajo. Primeiro para não pressioná-lo demais. Segundo, porque prefere valorizar o grupo como um todo.

A verdade é que Ronaldo, embora esteja jogando bem, não tem sido tão decisivo assim neste mundial. Queiroz, ao ser confrontado por essa questão, sobretudo pelos jornalistas espanhois (o craque joga no Real Madrid) joga para o grupo. Na entrevista coletiva que concedeu neste sábado, após o treino na Escola Secundária, o treinador teve de ouvir várias às mesmas perguntas: nas oitavas de final, contra a Espanha, Cristiano Ronaldo vai ser fundamental? Portugal precisa que ele volte a jogar bem?

- Penso que Ronaldo tem feito uma boa Copa. É claro que Portugal precisa dele, como também precisa de todos os outros jogadores. Temos outros grandes atacantes, como Simão, Hugo, Liedson. Importante é que, nesse jogo contra a Espanha, Portugal possa fazer o seu melhor como um todo - afirmou o técnico.

Fonte: Globoesporte

RBR recupera domínio com pole de Vettel

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O treino do GP do Canadá parecia indicar uma nova ordem para a temporada 2010 da Fórmula 1. Afinal, Lewis Hamilton tinha conseguido a pole após superar os dois carros da RBR no fim do treino classificatório. Mas 15 dias depois, neste sábado em Valência, onde será disputado o GP da Europa, tudo voltou ao normal. Sebastian Vettel assegurou a liderança do grid no último segundo com o tempo de 1m37s587, relegando o australiano Mark Webber, seu companheiro à segunda posição. O inglês da McLaren foi o terceiro.

Com um carro revisado, a Ferrari melhorou seu desempenho em relação às últimas corridas, mas ainda ficou longe de lutar pela pole position. Correndo em casa, Fernando Alonso conseguiu a quarta posição, 52 milésimos à frente do companheiro Felipe Massa, o quinto colocado na sessão. A equipe italiana apresenta, entre outras novidades, um escapamento mais baixo, similar ao usado pela RBR. A corrida será disputada neste domingo e a Rede Globo transmite as 57 voltas do GP da Europa, às 9h (de Brasília), ao vivo, direto do circuito de rua de Valência.

Rubens Barrichello, da Williams, conseguiu avançar a superpole e ficou com a nona posição no grid de largada. O curioso é que o brasileiro marcou 1m38s428, o mesmo tempo do companheiro Nico Hulkenberg. Contudo, seu companheiro largará em oitavo, uma posição à frente do veterano, por ter marcado o tempo antes, de acordo com as regras. Mas Rubinho terá a vantagem de largar pelo lado limpo, o que é importantíssimo em um circuito de rua como o de Valência.

Michael Schumacher sofreu com o mau desempenho do carro da Mercedes neste sábado. O heptacampeão da Mercedes não conseguiu ficar entre os dez primeiros colocados em nenhum momento do treino e vai largar apenas em 15º no grid. É a segunda vez seguida que ele fica fora da superpole, repetindo o mau desempenho do GP do Canadá.

Como já é praxe nos treinos classificatórios desta temporada, os estreantes brasileiros irão fechar o grid em Valência. Lucas di Grassi, da VRT, vai largar na 21ª posição, após superar pela primeira vez no ano o companheiro Timo Glock em um treino classificatório. O alemão sai em 22º. Bruno Senna, da Hispania, foi apenas o 24º, 0s251 atrás do colega Karun Chandhok, o 23º.

A grande surpresa da primeira parte do treino classificatório (Q1) foi o desempenho da Williams de Rubens Barrichello. O brasileiro, que estreia o duto aerodinâmico da equipe inglesa, sempre esteve entre os primeiros neste trecho e conseguiu uma excelente quarta posição, se classificando com folgas para a fase seguinte.

Já Michael Schumacher teve problemas com o power steering, espécie de direção elétrica, que facilita o trabalho do piloto no momento de virar o volante, quase foi eliminado no Q1. Em Valência, pista recheada de curvas travadas, o auxílio é essencial ao piloto. O alemão estava em 18º até o minuto final do trecho, quando acertou uma boa volta e se classificou em 12º.

Os eliminados nesta parte do treino foram os seis carros de Lotus, VRT e Hispania, mais de dois segundos mais lentos que os primeiros colocados. Além deles, o japonês Kamui Kobayashi, da Sauber, foi a outra vítima no Q1 e vai largar apenas em 18º neste domingo em Valência.

O dia não era mesmo do heptacampeão Michael Schumacher. O alemão, que já tinha enfrentado problemas no carro na primeira parte, voltou a sofrer no Q2. Sempre fora dos dez primeiros colocados, ele ficou muito longe de ter condições de conseguir uma vaga na superpole. Em 15º, ele ficou três posições atrás do companheiro Nico Rosberg, que também sofreu com o carro da Mercedes e sai apenas em 12º.

Neste trecho, os carros da Williams, que contam com várias novidades para correr no circuito de rua de Valência, continuaram a andar muito rápido. Barrichello e Hulkenberg conseguiram vaga na superpole, superando os rivais da Force India e da Mercedes. A equipe inglesa asssegurou, já no Q2, seu melhor treino classificatório nesta temporada.

Confira o grid de largada do GP da Europa, em Valência:

1 - Sebastian Vettel (ALE/RBR-Renault) - 1m37s587
2 - Mark Webber (AUS/RBR-Renault) - 1m37s662
3 - Lewis Hamilton (ING/McLaren-Mercedes) - 1m37s969
4 - Fernando Alonso (ESP/Ferrari) - 1m38s075
5 - Felipe Massa (BRA/Ferrari) - 1m38s127
6 - Robert Kubica (POL/Renault) - 1m38s137
7 - Jenson Button (ING/McLaren-Mercedes) - 1m38s210
8 - Nico Hulkenberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m38s428
9 - Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) - 1m38s428
10 - Vitaly Petrov (RUS/Renault) - 1m38s523

Eliminados na segunda parte do treino classificatório:
11 - Sebastien Buemi (SUI/STR-Ferrari) - 1m38s586
12 - Nico Rosberg (ALE/Williams-Cosworth) - 1m38s627
13 - Adrian Sutil (ALE/Force India-Ferrari) - 1m38s851
14 - Vitantonio Liuzzi (ITA/Force India-Ferrari) - 1m38s884
15 - Michael Schumacher (ALE/Mercedes) - 1m39s234
16 - Pedro de la Rosa (ESP/Sauber-Ferrari) - 1m39s343
17 - Jaime Alguersuari (ESP/STR-Ferrari) - 1m39s458

Eliminados na primeira parte do treino classificatório:
18 - Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) - 1m39s343
19 - Jarno Trulli (ITA/Lotus-Cosworth) - 1m40s658
20 - Heikki Kovalainen (FIN/Lotus-Cosworth) - 1m40s882
21 - Lucas di Grassi(BRA/VRT-Cosworth) - 1m42s086
22 - Timo Glock (ALE/VRT-Cosworth) - 1m42s140
23 - Karun Chandhok (IND/Hispania-Cosworth) - 1m42s600
24 - Bruno Senna (BRA/Hispania-Cosworth) - 1m42s851

Fonte: Globoesporte

Nadal supera dores e vence em Wimbledon

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O espanhol Rafael Nadal não tem vida fácil em Wimbledon. Depois de vencer um jogo de cinco sets na segunda rodada, o atual número 1 do mundo mais uma vez foi levado ao limite, agora diante do alemão Philipp Petzschner (41º), mas garantiu passagem às oitavas de final ao aplicar 3 sets a 2, com parciais de 6-4, 4-6, 6-7 (5-7), 6-2 e 6-3.

Nadal, campeão de 2008 no torneio britânico do Grand Slam e que não jogou em 2009 por causa de uma tendinite no joelho, voltou a sentir dores no local, além de problemas no braço esquerdo.

Na segunda-feira, o espanhol enfrentar o francês Paul Henri Mathieu, que superou o holandês Thiemo de Bakker por 3 sets a 1, com parciais de 7-6, 7-6, 6-7 e 6-4.

Bruno investigado por sumiço de estudante

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Eliza Samúdio, que teria um filho com o jogador, desapareceu há três semanas

Depois de Adriano e Vagner Love se envolverem em casos de polícia nos últimos meses, o goleiro Bruno é protagonista de nova polêmica. As Polícias do Rio de Janeiro e Minas Gerais investigam o desaparecimento da estudante Eliza Samúdio, de 25 anos, que teria um filho de quatro meses com o goleiro.

O envolvimento de Eliza com Bruno já ganhou as manchetes dos jornais anteriormente. Em outubro do ano passado o goleiro teve que depor na Delegacia de Atendimento a Mulher de Jacarepaguá, no Rio de Jameiro. Teve que fazê-lo após ser acusado de agressão.

Na época, Eliza disse ser ex-namorada de Bruno, além de estar grávida de cinco meses do jogador.

Segundo informações do Jornal 'O Dia', Eliza está desaparecida há três semanas e a Polícia de Contagem (MG) acredita que ela esteja morta. Bruno será chamado para depor, já que a investigação começou após uma denúncia de que a estudante teria sido violentamente espancada dentro de um sítio que pertence ao goleiro.

De acordo com o diário, a delegada Alessandra Escobar, da Homicídios de Contagem, a Polícia está trabalhando para encontrar o corpo da estudante. Investigações da delegacia indicariam que o goleiro e mais dois amigos teriam espancado a jovem num sítio de propriedade do jogador.

Para piorar, na última sexta a ex-esposa de Bruno, Dayane Souza, foi presa em flagrante com uma criança, supostamente filho de Bruno e Eliza, no apartamento de uma amiga na cidade mineira. Dayane conseguiu liberdade provisória na Justiça e o bebê foi levado para o conselho tutelar da cidade mineira.

O goleiro do Flamengo teria dito, por meio de sua assessoria, que não mantém contato com Eliza há mais de dois meses. Ele não se manifestou diretamente sobre o caso.

Fonte: Lancenet

Jogo mais longo da história do tênis

Publicado  quinta-feira, 24 de junho de 2010


O jogo mais longo da história do tênis mundial começou a ser disputado há dois dias e será encerrado hoje, entre o francês Nicolas Mahut e o norte-americano John Isner. A partida foi suspensa na terça-feira, por falta de luz, quando estava empatada por 2 a 2. Já tinham sido disputadas três horas de jogo. Ontem, eles voltaram para o tie-break e, por incrível que pareça, quando acabou a luz natural, a partida estava empatada em 59 pontos e os dois permaneceram em quadra por sete horas e cinco minutos. O reinício do jogo, válido pela segunda rodada do Torneio de Wimbledon, em Londres, será hoje. O horário não foi definido, pois os jogadores precisarão ser avaliados pelos médicos do torneio e pode ser que a decisão seja transferida para amanhã.
A partida, com certeza, é um alerta para a Federação Internacional de Tênis (ITF) e Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), já que o regulamento em Wimbledon, que não prevê a disputa de tie-break no quinto set, se mostrou massacrante. Nunca, em qualquer torneio, dois jogadores passaram tanto tempo em quadra.
O jogo mostra números absurdos para uma partida normal de tênis. O quinto set, com suas mais de sete horas de duração, também é o mais longo de todos os tempos. Além disso, o confronto épico contou com dupla quebra de recorde de aces por parte dos dois tenistas. Ao todo, foram 192, com 98 de Isner, novo recordista absoluto, e 94 de Mahut. Com isso, os dois superaram a marca do croata Ivo Karlovic, que havia conseguido 78 aces na Copa Davis, em 2009, quando perdeu para o tcheco Radek Stepanek.
Com o duelo interminável que ainda travam, Isner e Mahut ultrapassaram com folga as seis horas e 35 minutos da partida entre Arnaud Clement e Fabrice Santoro, que em 2004 fizeram uma batalha no Torneio de Roland Garros, no jogo que até ontem era o mais longo da história na era profissional do tênis.
Já em relação ao set mais longo em uma partida de simples, a quinta parcial do confronto entre Isner e Mahut bateu, também com extrema folga, o que terminou por 21 a 19 a favor de Andy Roddick sobre o marroquino Younes El Aynaoui, na terceira rodada do Aberto da Austrália de 2003. As parciais do jogo em andamento foram 6-4 para Nahut, 6-3 e 7-6 (9/7) para Isner e 7-6 (7/3) novamente para o francês.
O vencedor do confronto entre Isner e Mahut avançará à terceira rodada de Wimbledon, na qual enfrentará o holandês Thiemo De Bakker, provavelmente ainda hoje. De Bakker também participou de outra batalha ontem. Venceu, em quatro horas e seis minutos, o colombiano Santiago Giraldo por 3 a 2 – 6-7 (4/7), 6-4, 6-3, 5-7 e 7-6 (16/14).
O dia também entrou para a historia como o de maior número de tie-breaks. Foram 16 jogos decididos no quinto set, sendo nove pelos torneios de simples masculino e feminino e sete de duplas.
FAVORITOS Assim como em sua estreia contra o colombiano Alejandro Falla, o suíço Roger Federer passou por alguns sustos para conseguir a classificação à terceira rodada de Wimbledon. O nº 2 do mundo derrotou o sérvio Ilija Bozoljac por 3 a 1 – 6-3, 6-7 (4/7), 6-4 e 7-6 (7/5). Na terceira rodada, ele terá pela frente o francês Arnaud Clement, que venceu o australiano Peter Luczak por 3 a 1 – 6-7 (4/7), 6-3, 6-3 e 6-4.
Outro favorito ao título que passou de fase, e com mais facilidade que o suíço, foi o sérvio Novak Djokovic. Sem sustos, o cabeça n º 3 bateu o norte-americano Taylor Dent por 3 a 0 – 7-6 (7/5), 6-1 e 6-4. Seu próximo rival promete dar mais trabalho, o espanhol Albert Montañes, cabeça de chave nº 28, que ganhou do norte-americano Brendan Evans por 3 a 2 – 3-6, 6-3, 6-7 (5/7), 6-1 e 6-4.
Já o norte-americano Andy Roddick, cabeça de chave nº 5, sofreu um pouco, mas venceu o francês Michael Llodra por 3 a 1 – 4-6, 6-4, 6-1 e 7-6 (7/2).

Banzai! Japão vence Dinamarca por 3 a 1 e enfrenta o Paraguai nas oitavas

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Com um futebol disciplinado, uma atuação de gala de Honda e um péssimo dia do goleiro Sorensen, o Japão venceu a Dinamarca por 3 a 1, nesta quinta-feira, em Rustemburgo, e avançou para as oitavas de final da Copa do Mundo. Com o segundo lugar no grupo E, com seis pontos, os Samurais Azuis vão enfrentar o Paraguai, na próxima terça-feira, às 11h (de Brasília), em Pretória. Os dinamarqueses se despedem da África do Sul com três pontos.

A classificação japonesa para as oitavas, a segunda da equipe na história das Copas, também garantiu mais um brasileiro naturalizado na próxima fase do Mundial. Túlio Tanaka se destacou na zaga e anulou facilmente os atacantes europeus.

Os asiáticos precisavam apenas do empate para avançar no estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo. Por isso a Dinamarca partiu para cima nos primeiros minutos. Mas perigo que é bom, só em um arremate de primeira de Krouldrup, para fora, após cobrança de escanteio. Os japoneses buscavam os contra-ataques sempre preocupados com a defesa. Tanto que chegavam a ter até três jogadores marcando um adversário.

Outra tática nipônica era ganhar tempo. Mas esta foi tão descarada que Endo e Nagamoto levaram cartões amarelos por cera, em cobraças de lateral e falta, respectivamente. Isso tudo com menos da metade da primeira etapa.


Banzai! Japão vence Dinamarca por 3 a 1 e enfrenta o Paraguai nas oitavas
Disciplinados e com bela atuação do lourinho Honda, Samurais Azuis aproveitam falhas do goleiro Sorensen e ficam em segundo lugar no grupo E

Gol do Japão! Honda entra driblando e toca para Okazaki finalizar, aos 41 do 2º tempo

Gol do Japão! Honda entra driblando e toca para Okazaki finalizar, aos 41 do 2º tempo.

Com um futebol disciplinado, uma atuação de gala de Honda e um péssimo dia do goleiro Sorensen, o Japão venceu a Dinamarca por 3 a 1, nesta quinta-feira, em Rustemburgo, e avançou para as oitavas de final da Copa do Mundo. Com o segundo lugar no grupo E, com seis pontos, os Samurais Azuis vão enfrentar o Paraguai, na próxima terça-feira, às 11h (de Brasília), em Pretória. Os dinamarqueses se despedem da África do Sul com três pontos.


A classificação japonesa para as oitavas, a segunda da equipe na história das Copas, também garantiu mais um brasileiro naturalizado na próxima fase do Mundial. Túlio Tanaka se destacou na zaga e anulou facilmente os atacantes europeus.

Os asiáticos precisavam apenas do empate para avançar no estádio Royal Bafokeng, em Rustemburgo. Por isso a Dinamarca partiu para cima nos primeiros minutos. Mas perigo que é bom, só em um arremate de primeira de Krouldrup, para fora, após cobrança de escanteio. Os japoneses buscavam os contra-ataques sempre preocupados com a defesa. Tanto que chegavam a ter até três jogadores marcando um adversário.

Outra tática nipônica era ganhar tempo. Mas esta foi tão descarada que Endo e Nagamoto levaram cartões amarelos por cera, em cobraças de lateral e falta, respectivamente. Isso tudo com menos da metade da primeira etapa.
Honda comemoração Japão contra DinamarcaLouro e luvinhas azuis, no melhor estilo pop japonês, Honda comemora gol na Dinamarca (Foto: Reuters)

Mas os japoneses perceberam que não precisavam ficar atrás. Na velha tática de guerra que diz que a defesa é o melhor ataque, Okubo cruzou aos 12 minutos, Hasebe tocou com a ponta do pé, e Sorensen salvou com o joelho. Logo depois, Hasebe apareceu pela direita como um raio e soltou um foguete para fora, com muito perigo. A Dinamarca respondeu com um chute cruzado de Tomasson, que raspou a trave esquerda de Kawashima.

Bolas paradas decisivas

Mas aos 17, o Japão descobriu a bola parada. Falta de longe, pela meia direita. O lourinho Honda bateu de canhota, Sorensen pulou atrasado, e a bola morreu no canto esquerdo. Não teve nem como culpar a Jabulani.
Yasuhito Endo comemoração Japão contra Dinamarca

Se o empate já estava bom para os orientais, vencer então era melhor ainda. Os vikings tentaram reagir, mas seu incipiente ataque esbarrava na bem postada defesa nipônica. Quando a zaga não comparecia, Kawashima resolveu, como no lance em que saiu do gol para espalmar um toque de Tomasson.

O Japão abdicou do ataque e se segurou na defesa sem problemas. O time de Takeshi Okada mostrava disciplina tática invejável. Mas é claro que isso só não basta, senão era só mandar para as Copas do Mundo times formados no exército. Como a outrora Dinamáquina não ameaçava, por que não atacar? Aos 29 minutos, falta frontal. O goleiro Sorensen esperava pela batida de Honda, mas quem acertou um belo chute no canto esquerdo foi Endo. Japão 2 x 0.

Os japoneses perceberam que a Dinamarca não era lá essas coisas e passaram a atacar mais, principalmente pela direita, ponto fraco da defesa nórdica. A situação estava tão feia que o técnico Morten Olsen nem esperou o intevalo para tirar o camisa 10 Jorgensen e colocar em jogo Jakob Poulsen. O Japão seguia numa boa, e Honda quase acertou um voleio. Em seguida, Komano avançou pela direita, com velocidade, e bateu forte para Sorensen tocar para escanteio.

A Dinamarca tentou se lançar para o ataque na etapa final. Mas Sorensen mostrou que deve ter algum trauma com faltas. Em cobrança de Endo, o goleirão quase foi encoberto. A bola ainda tocou na trave e sobrou para Honda isolar.

Aos trancos e barrancos os europeus tentavam achar um gol. Kahlenberg, sem jeito, bateu para fora da pequena área. Logo depois, Tomasson dividiu com o goleiro, e Hasebe botou para escanteio. Em outra oportunidade, Jakob Pouslen bateu de longe e Kawashima espalmou. Mas o lance que simboliza bem a participação da Dinamarca na Copa do Mundo foi a furada de Tomasson, aos 24 minutos.

Mesmo perdendo, os dinamarqueses não se entregavam. Larsen acertou o travessão ao bater de virada, de fora da área. O esforço foi recompensado quando Hasebe derrubou Agger na área. Pênalti que Tomasson bateu. Kawashima espalmou para frente, e o camisa nove empurrou para as redes, aos 35 minutos. Foi o 52º gol do atacante pela equipe, se tornando o maior artilheiro da história da seleção de seu país.

Aos 42, com a defesa dinamarquesa escancarada, Honda deu um drible desconcertante em Simon Poulsen, se livrou de Sorensen e rolou de lado para Okazaki apenas empurrar para as redes. Japão 3 x 1. No final, o meia do CSKA Moscou quase marcou outro gol, ao chutar para fora. Seria o coroamento de uma grande atuação. Mas nem precisava. Honda já tinha tirado onda.

Fonte: Globoesporte

CBF desmente problema entre Luisão e Julio Cesar durante o treino

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A CBF desmentiu no início da noite desta quinta-feira uma notícia divulgada com destaque pelo site do jornal argentino "Olé", em que aparece uma foto em que o zagueiro Luisão e o goleiro Julio Cesar teriam se estranhado durante o treino e precisaram ser separados por Robinho. A notícia teria sido dada por uma agência internacional.

A foto tirada durante o treino que gerou a confusão mostra um momento de descontração entre os dois jogadores. Segundo o site da CBF, "o zagueiro Luisão esclarece que ele e Julio Cesar fizeram uma brincadeira, muito comum no bate bola que antecede os treinos, e não entende como o fato pode ter sido interpretado como briga".

Fonte: Globoesporte

FIA anuncia pacotão de regras para a Fórmula 1

Publicado  quarta-feira, 23 de junho de 2010

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) anunciou nesta quarta-feira as mudanças que foram aprovadas no Conselho Mundial para a temporada 2011 da Fórmula 1. Veja abaixo um resumo das medidas.


Pneus - A Pirelli foi escolhida como a única fornecedora de pneus, por um período de três anos, a partir de 2011. A empresa italiana terá de seguir as regulamentações técnicas e esportivas implementadas pela FIA.

Licença FIA de Staff de competidores - Uma proposta de licença específica para membros do staff de competidores dos Campeonatos Mundiais da FIA que foi submetida à Comissão de Fórmula 1. Isso está sendo considerado para ser implementado no Campeonato Mundial de Fórmula 1 em 2011, com previsão de ser incluído em outras competições da FIA no futuro.

Safety Car - Com efeito imediato, nenhum carro pode realizar ultrapassagem até ter passado a primeira linha do safety car pela primeira vez, após o carro de segurança ter retornado ao pit. Contudo, se o safety car ainda estiver na pista no comeão da última volta, somente voltaá ao pit lane quando cruzar a linha de chegada e os carros receberão a bandeira quadriculada sem poder realizar ultrapassagens.

Segurança Geral - Com efeito imediato, qualquer carro que esteja desnecessariamente lento ou que possa causar perigo aos outros pilotos, será denunciado aos comissários de prova. Isso se aplicará a qualquer carro que estiver sendo dirigido na pista, na entrada dos boxes ou no pit lane. Para assegurar que os carros não sejam guiados dessa forma, quando a saída dos boxes estiver aberta para a corrida, os pilotos devem ficar abaixo do tempo máximo permitido pela FIA depois da linha de saída e antes da linha de entrada do safety car no pit.

O grid - Para 2011, qualquer piloto cuja melhor volta no Q1 seja superior a 107% do tempo do líder ficará automaticamente de fora da corrida. Excepcionalmente, os comissários podem permitir que o carro inicie a corrida e caso haja mais de um piloto enquadrado na exceção, os próprios comissários determinarão a ordem no grid.

Ajustes aerodinâmicos - Os ajustes aerodinâmicos devem ser ativados pelo piloto a qualquer momento antes do comeão da corrida, com o único propósito de melhorar as oportunidades de ultrapassagem durante a corrida, depois que o piloto tiver completado duas voltas. O piloto somente pode ativar os ajustes aerodinâmicos na corrida quando ele tiver sido notificado pelo controle eletrônico. Eles somente estarão disponíveis se o piloto estiver menos de um segundo atrás de outro piloto em qualquer uma das posições pré-determinadas ao redor de cada circuito. O sistema será desabilitado na primeira vez que os pilotos usarem os freios depois que o sistema tiver sido ativado.

Influencia aerodinâmica - Com exceção de partes necessárias para os ajustes aerodinâmicos, qualquer sistema de carro, dispositivo ou procedimento que utilize o movimento do piloto como meio de alterar as características aerodinâmicas do carro está proibida a partir de 2011.

Peso - A partir de 2011, o peso mínimo do carro não pode ser menos de 640 kg a qualquer momento durante o evento.

Combustível - Com efeito imediato, se uma amostra do combustível for requerida após sessões de treino, o carro envolvido deve ser levado diretamente aos boxes pelo próprio piloto.

Fonte: Lancenet

Volante Correa deve ser o próximo reforço

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Após as contratações do zagueiro Jean e do meia Renato, o volante Correa pode ser o próximo jogador a acertar contrato com o Flamengo. A diretoria confirmou a negociação e deve enviar uma proposta nos próximos dias ao Dínamo de Kiev para contar com o jogador por uma temporada.

Correa estava no Atlético-MG e depende apenas da liberação do clube ucraniano para acertar com o Flamengo. Ao que tudo indica, o Dínamo já sinalizou com a intenção de facilitar a negociação, mas exige um acordo financeiro para liberá-lo.

O técnico Rogério Lourenço elogiou a provável contratação. Segundo ele, Correa seria muito importante no elenco rubro-negro.

– O Correa é um bom jogador e sempre interessou ao Flamengo. Não sei como a negociação está, mas sua chegada seria importante por ele ser um volante com características diferentes dos que temos – afirmou o treinador do Flamengo.

Fonte: Lancenet

Ingredientes Categoria da Receita: Bolos Dificuldade de Preparo da Receita: fácil Temperatura da Receita: frio Rendimento da Receita: 12 porções

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Em uma chave emboladíssima, na qual todos os países tinham chances de passar para as oitavas de final da Copa do Mundo, os Estados Unidos viveram um dia de Super Bowl e se classificaram com uma vitória dramática na última rodada do Grupo C. Graças a um gol de Donovan aos 45 minutos do segundo tempo, os americanos derrotaram a Argélia por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Pretória, e festejaram do mesmo modo como são acostumados a fazer nos touchdowns do futebol americano. O empate eliminaria ambas as seleções, e a definição da chave veio no apagar das luzes no estádio Loftus Versfeld.


Estados Unidos vencem Argélia no fim e avançam de forma dramática
Em dia de 'Super Bowl', Donovan faz o gol aos 45, e americanos terminam o grupo C na primeira posição. Gana será o adversário nas oitavas de final

Em uma chave emboladíssima, na qual todos os países tinham chances de passar para as oitavas de final da Copa do Mundo, os Estados Unidos viveram um dia de Super Bowl e se classificaram com uma vitória dramática na última rodada do Grupo C. Graças a um gol de Donovan aos 45 minutos do segundo tempo, os americanos derrotaram a Argélia por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Pretória, e festejaram do mesmo modo como são acostumados a fazer nos touchdowns do futebol americano. O empate eliminaria ambas as seleções, e a definição da chave veio no apagar das luzes no estádio Loftus Versfeld.

No duelo entre dois inimigos políticos, o que se viu foi um jogo limpo. Contando no estádio com a torcida do ex-presidente Bill Clinton, o time americano foi superior, mas não conseguia transformar o domínio em gols. Até que o principal jogador da equipe achou uma bela jogada, quase nos acréscimos, e selou a classificação dos EUA, que terminaram em primeiro da chave com cinco pontos (e quatro gols marcados). A Argélia ficou na lanterna, com um, e foi a quarta seleção africana eliminada. Na próxima fase, os americanos vão enfrentar Gana, que ficou em segundo lugar no Grupo D e foi a única seleção do continente do Mundial a obter vaga.

A Inglaterra derrotou a Eslovênia por 1 a 0 no outro jogo do grupo C, terminou na segunda colocação com cinco pontos (e dois gols marcados), e agora terá pela frente a Alemanha, campeã do D. Os eslovenos, que estavam se classificando com o empate em Pretória, ficaram com quatro e deram adeus ao torneio.



Argélia assusta logo no começo do jogo

A seleção americana começou a partida dependendo apenas de si para garantir vaga nas oitavas. Mas quem tomou a iniciativa do jogo foi a Argélia. Com menos de um minuto, Matmour arriscou a primeira conclusão, de fora da área, por cima do gol de Howard. Aos cinco, os argelinos quase abriram o placar. Após uma furada de Demerit, Djebbour acertou um bonito chute, mas a bola acertou o travessão.

O primeiro bom lance dos americanos foi aos oito minutos. Em cobrança de falta, Dempsey bateu com força e a bola passou por cima da meta de M’bolhi. Depois de dois chutes sem perigo dos argelinos, os EUA novamente ameaçaram aos 16. Gómez recebeu passe de Cherundolo na área e pegou de voleio, mandando por cima do gol adversário.

Melhor em campo, depois de um início confuso, os EUA tiveram um gol anulado aos 20. Depois de uma jogada em que Bradley disputou na raça com três adversários, a bola sobrou para Gomez. O atacante bateu forte, M’bolhi espalmou e Dempsey completou para as redes. A posição era muito difícil, mas a jogada foi invalidada.

A esta altura, a Inglaterra fazia 1 a 0 sobre a Eslovênia, e o empate eliminava tanto argelinos quanto americanos. O time africano atacava de forma tímida e seguia tentando chutes de longe. Matmour bateu de fora da área aos 28, mas Bocanegra colocou a cabeça no meio do caminho e desviou para longe. Quando a equipe arriscava passes em profundidade, era facilmente bloqueada pela defesa dos EUA.

Mesmo criando mais chances, os americanos não conseguiam abrir o placar. Donovan rolou ótima bola na área aos 35, mas Dempsey chutou fraco e facilitou a defesa de M’bolhi. Aos 36, a seleção perdeu outro gol incrível. Donovan recebeu de Bradley e tirou a marcação, mas foi atrapalhado pelo companheiro Altidore e acabou colocando por cima.

Embora tivesse maior posse de bola, a Argélia não mostrava objetividade quando atacava. Matmour bateu de longe, aos 38, e Howard fez boa defesa. Ziani também tentou de fora da área, aos 42, só que a bola foi para fora no último bom lance do primeiro tempo.

Donovan sela classificação americana no fim

Na etapa final, um ‘brasileiro’ reforçou a equipe americana. Benny Feilhaber, que nasceu no Rio de Janeiro e se mudou ainda na infância para os Estados Unidos, entrou na vaga de Gómez. A partida recomeçou amarrada, com muitas bolas aéreas e e os times mostrando nervosismo.

Aos 11, porém, os Estados Unidos voltaram a desperdiçar uma chance claríssima de gol. Altidore faz boa jogada, desceu pela esquerda e rolou para Dempsey, que chutou na trave. Ele ainda pegou o rebote, isolando por cima. A resposta da Argélia veio aos 13, quando Yebda tentou uma bicicleta sem direção.

A partir dos 20 minutos, duas equipes passaram a arriscar mais, e o jogo ficou eletrizante. Aos 22, M’bolhi defendeu bonita cabeçada de Altidore. No ataque seguinte, o argelino Ziani recebeu sozinho na entrada da área e chutou cruzado. Foi por pouco.

A pressão americana continuou forte, principalmente nas bolas paradas. Donovan levantou para a área aos 28 e Bradley tocou de cabeça por cima. Aos 33, Bradley cobrou falta com muita força e M’bolhi espalmou. E, nas cobranças de escanteio, os africanos afastavam de qualquer jeito.

A torcida americana já rezava nas arquibancadas do Loftus Versfeld quando Dempsey cobrou falta por cima, aos 38. Daí até o fim, as equipes deixaram a tática de lado e jogaram basicamente com raça. Até que Donovan aproveitou rebote da zaga após cruzamento de Altidore e concluiu com precisão para fazer 1 a 0, aos 45 minutos. Era o sonho americano se tornando realidade.

Ainda deu tempo de Yahia ser expulso aos 46, em um erro de Franck de Bleeckere. O zagueiro argelino tentava acalmar seus companheiros, que estavam reclamando do árbitro belga após uma falta de ataque, e acabou levando o segundo cartão amarelo, deixando o campo desolado.

Fonte: Globoesporte

Pelo jeito Rooney gosta de uma barbinha

Publicado  terça-feira, 22 de junho de 2010



Reprodução: Rooney barbado durante o treino desta terça-feira na seleção da Inglaterra. Ao lado, durante o comercial de sua patrocinadora de material esportivo, com uma barba farta e barrigudo (Foto: AP / FRAME Youtube)

Messi e mais dez: Maradona arma o time para craque brilhar contra Grécia

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Da equipe que goleou a Coreia do Sul por 4 a 1 na segundo rodada, somente três jogadores estarão em campo nesta terça-feira contra a Grécia, em Polokwane, às 15h30m (de Brasília). Diego Maradona decidiu poupar suas estrelas, já que apenas um empate garante a Argentina como líder do Grupo B. Dos titulares, estarão em campo o goleiro Romero, o zagueiro Demichelis e... Lionel Messi. Sim, o camisa 10 e craque da equipe vai jogar. E o Pibe armou o time para que ele brilhe definitivamente na Copa do Mundo.

A partida, que terá transmissão ao vivo do GLOBOESPORTE.COM, Rede Globo e SporTV, será a terceira de Messi na África do Sul. Na primeira, contra a Nigéria, o atacante teve atuação e várias oportunidades de marcar, mas parou nas mãos do goleiro Enyeama na vitória por 1 a 0. Depois, viu Higuaín marcar três vezes no 4 a 1 sobre a Coreia do Sul e foi decisivo com passes e lançamentos. Em Polokwane, chegou a hora de balançar a rede.

Fonte: Globoesporte

Kaká lamenta expulsão e avisa: 'Ninguém tem sangue de barata'

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Kaká ainda não digeriu sua expulsão na partida contra a Costa do Marfim. Fora do jogo contra Portugal na próxima sexta-feira, em Durban, ele já avisou, porém, que não vai fugir do confronto diante de rivais que abusam dos lances ríspidos.

- Apesar desse grupo ser tranquilo, ninguém tem sangue de barata. Vocês puderam ver o que aconteceu em campo e porque tivemos esse tipo de atitude. A seleção não foi desonesta ou desrepeitou o adversário sem a bola. Não tivemos nenhum tipo de problema e vocês nunca viram a seleção ser violenta. Mas vocês nunca vão ver a seleção retroceder em um confronto mais físico, de divividas - avisou o jogador.

Kaká teve que deixar o campo por levar o segundo amarelo ao deixar o braço na direção de Keita. O marfinense forçou o choque, foi atingido no peito e simulou ter recebido um golpe no rosto. Para ele, o lance que causou a sua saída ocorre em várias partidas do futebol mundial, e o árbitro francês Stephane Lannoy acreditou na simulação do rival.

- Não aconteceu nada demais. Aconteceu uma jogada que acontece em todos os jogos. Se eu tivesse tido uma atitude irresponsável, eu chegaria aqui e pediria desculpas para vocês (jornalistas) e para o grupo. Joguei uma partida normal e que acabou com a minha expulsão.

O apoiador da seleção brasileira admitiu que vai tomar mais cuidado a partir das oitavas de final. Segundo o jogador, a arbitragem da Copa do Mundo tem sido severa com todas as seleções.

- Vou tomar mais cuidado, mas não sei o motivo do primeiro cartão amarelo. Em um momento importante como é a Copa do Mundo, nós temos que evitar esse tipo de coisa. O relatório da Fifa já chegou e o que está escrito é bem simples: segundo cartão amarelo e expulsão. Eles tiveram coerência e não viram maldade no lance - afirmou.

Kaká negou que estivesse nervoso no segundo tempo da partida diante da Costa do Marfim.

- Irritação seria se eu tivesse dado uma porrada em alguém, se tivesse dado um carrinho. Não é uma irritação de quem vai brigar com o adversário. É uma irritação de alguém que quer ganhar a partida de qualquer maneira.

No fim, a estrela da seleção brasileira revelou que a sua avó Vera não poupou a atitude do árbitro. Porém, com muito bom humor, Kaká não contou o teor das críticas.

- Não posso falar o que ela falou do árbitro. Com todo o carinho que ela tem, ela deu umas facadas no árbitro (risos). A minha avó estava superfeliz por eu ter jogado bem.

Fonte: Globoesporte

Rei define golaço: 'Chapéu de Pelé e mão de Maradona'

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Entrevista da Lance.NET com o Rei.
Um rei nunca perde a majestade. Muito menos o rebolado. Nem na hora de cornetar. E tampouco para analisar os invejosos que sonham em roubar seu trono. Pelé provou mais uma vez porque continua dono do cetro nesta segunda-feira, num almoço a que o LANCENET! teve acesso em restaurantes do Jardins, em São Paulo. Mesmo diplomático, o Rei do Futebol não deixou de dar a sua opinião sobre vários assuntos.

Com um sorriso aqui e uma resposta evasiva ali deixou claro, por exemplo, o que achou do gol de Luis Fabiano e das declarações polêmicas de Maradona.

Pelé: Acho que ele pegou um pouco dos dois. Deu uma de Pelé, com o chapéu, e uma de Maradona, ajeitando com a mão (risos).

L!: Ficou magoado com as últimas declarações de Maradona, inclusive aquela de que você deveria ir para um museu?

P: Todo mundo sabe que Maradona me ama. Ele me adora. Quando inaugurou o programa de TV na Argentina, me chamou. Fizeram uma festa de arrecadação de dinheiro no Boca Juniors e também estive lá. Maradona me ama! Sempre que tem algum evento em que precisa chamar a atenção faz isso, me homenageia. E essa foi mais uma (risos).

L!: Por falar em Copa, já temos alguma revelação para esta edição na África do Sul?

P: Nesses primeiros jogos não teve ninguém que pudesse aparecer como uma futura estrela. O destaque ainda foi Messi, pelo jogo que fez. Assisti ao jogo de Cristiano Ronaldo (Portugal venceu a Coreia do Norte ontem, por 7 a 0) e depois de um tempo ele voltou a marcar. Mas ainda não pode se considerar nada aí. A Copa está no começo, vamos esperar.

L!: E a Seleção Brasileira de Dunga, será que vai longe?

P: Pô, mal cheguei aqui e já me perguntam isso! Achei que a conversa ia ser mais tranquila (risos). Todo mundo sabe que sempre apoiei Dunga, desde o começo. Infelizmente, hoje o futebol é vitória. E o nosso técnico ganhou a maioria dos jogos (aproveitamento de 78%) e títulos importantes (Copa América-2007 e Copa das Confederações-2009). Como vou criticar?

L!: O Brasil enfrentou Portugal na Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. E você foi caçado em campo. O que acha que pode acontecer no jogo de sexta-feira?

P: Jogar contra equipes de tradição, principalmente as europeias, é sempre difícil. Mas já enfrentamos Portugal há pouco tempo e ganhamos (Brasil 6 x 2 Portugal, em dezembro de 2008, em Gama). Na Copa é outra história. A minha não foi muito boa, mas agora existe mais proteção. Tem muita câmera. O cara toma amarelo e na próxima evita exagerar para não levar vermelho. Para Pelé não tinha isso. Mas mesmo assim deu para fazer mil gols (risos).

L!: Mudou muita coisa mesmo. As pessoas, inclusive. Parece que, apesar da longa espera pela Copa, saem logo criticando, mal aproveitam a competição...

P: Hoje o futebol é mais para vendas, programas de televisão, mídia. Tem de criar, inventar... Você vê que a tradição das camisas, o respeito entre os adversários... não é a mesma coisa. O goleiro põe a camisa que quer, com desenho, lilás. Os jogadores vão tudo de chuteira colorida, brinquinho na orelha (risos). Houve uma mudança grande. Mas não tem jeito. Temos de acompanhar a evolução do tempo e respeitar.

L!: E depois de tanto tempo até voltará a ter uma Copa do Mundo no Brasil. Mas a organização já apresenta problemas...

P: Essa coisa de se preocuparem quatro anos antes da Copa não me aflige. As notícias são sempre aumentadas. Todos os países-sede tiveram alguns problemas. E o Brasil, com o tamanho que tem, também. Mas eu tenho certeza de que vamos fazer a Copa do Mundo. E uma coisa de que estou de acordo é que não se use dinheiro público para os estádios. Temos exemplos no Japão e Coreia do Sul (que abrigaram a Copa do Mundo de 2002), de lugares que não tinham condições de manter o público depois e tem problemas sérios.

L!: E o Morumbi, deveria ser um dos estádios de São Paulo?

P: O Morumbi é de uma equipe privada. Não sei se o São Paulo teria dinheiro para fazer a reforma exigida pela Fifa. Se tiver, tudo bem. Mas tem de ser bem pensado, porque só depois só vai ser usado por um time.

L!: Se você pudesse escolher o estádio, sem pensar nos gastos de uma reforma, qual seria?

P: O Brasil inteiro tem História para estar na Copa. Acho que se fosse pensar por tradição, teria que ser o Pacaembu, com reformas que o deixassem em condição. As pessoas esquecem, mas Wembley era a catedral do futebol, intocável, não podia mexer, e fizeram um novo, maravilhoso, então... Mas tem terrenos em que dá para se pensar em algo novo.

Fonte: Lancenet

Brasil pega Costa do Marfim por vaga e melhor imagem

Publicado  domingo, 20 de junho de 2010


A retranca da Coreia do Norte ficou no passado para o Brasil. Neste domingo, às 15h30 (de Brasília), a seleção pentacampeã espera duelar contra um adversário corajoso, a Costa do Marfim. Com respeito à força física do adversário, a equipe de Dunga luta pela classificação antecipada para as oitavas de final da Copa do Mundo e também para apagar a imagem apática que deixou na estreia.

"Eles são muito fortes fisicamente, e acho que precisamos tomar cuidado nos contra-ataques", avalia o goleiro Júlio César. Na dependência de um simples triunfo para avançar ao mata-mata, o Brasil também carrega a responsabilidade de finalmente convencer, depois da atuação discreta de Kaká e Luís Fabiano na estreia.

"Não sabemos com qual formação a Costa do Marfim vai jogar, mas a tendência é nosso time melhorar, pois a ansiedade já passou", afirma o atacante Robinho, que recebeu elogios no primeiro jogo.

A grande dúvida na Costa do Marfim é o astro Didier Drogba, que segue em recuperação de uma contusão no braço. O técnico Sven Goran Eriksson faz mistério sobre a participação do atacante, mas confirma a possibilidade de escalar o jogador desde o início.

"Vou falar com ele amanhã (domingo) e com os médicos para tomar a decisão, mas acho que ele está apto para atuar durante os 90 minutos", argumenta o treinador. O Brasil até questionou se o jogador pode mesmo atuar com a proteção no braço, mas a Fifa deu o aval e avisou que só depende da opinião do árbitro da partida, o francês Stephane Lannoy.

A possível presença do atleta não assusta o goleiro Júlio César: "Enfrentei o Drogba nas oitavas da Copa dos Campeões, mas ele praticamente não jogou na primeira partida, porque o Lúcio teve uma participação maravilhosa e o anulou. Na segunda, ele também não estava bem e foi expulso. Mas é um atacante de área e sabe finalizar bem".

[imagem=13185#alinhamento=dir#legenda=Lúcio e Drogba se reencontrarão pela 1ª vez após as oitavas da Champions#credito=421]

A equipe marfinense deve priorizar a defesa no duelo deste domingo, mas os brasileiros acreditam em uma postura diferente, já que a seleção africana soma apenas um ponto no Grupo G e pode se complicar em caso de nova igualdade. Dunga acredita em um duelo tático com os marfinenses.

"Eu gostaria que a Costa do Marfim nos deixasse jogar, mas vai marcar forte e reduzir espaço, aproveitando a velocidade. Nesta Copa, nenhuma seleção vai deixar a outra jogar. Nós vamos buscar construir nossos espaços para atacar adversário", analisou o treinador.

Nos dois dias que antecederam a partida, o técnico voltou a realizar treinos parcialmente fechados, mas não deve promover alterações em relação à equipe que estreou no Mundial. A única dúvida é em relação ao tempo que Kaká aguentará em campo no Soccer City.

"Vai depender do ritmo do jogo para saber se ele vai suportar a carga dos 90 minutos", despista o comandante.

FICHA TÉCNICA
BRASIL X COSTA DO MARFIM

Local: Estádio Soccer City, em Johanesburgo (África do Sul)
Data: 20 de junho de 2010, domingo
Horário: 15h30 (de Brasília)
Árbitro: Stephane Lannoy (da França)
Assistentes: Eric Dansault e Laurent Ugo (ambos da França)

BRASIL: Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva, Felipe Melo, Elano e Kaká; Robinho e Luís Fabiano
Técnico: Dunga

COSTA DO MARFIM: Barry; Tiené, Zokora, Kolo Touré e Demel; Tiotê, Yaya Touré, Ebouê e Gervinho; Drogba (Kalou) e Dindanê
Técnico: Sven Goran Eriksson

Fonte: gazetaesportiva

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O zagueiro inglês John Terry saiu em defesa do atacante francês Nicolas Anelka, seu companheiro de equipe no Chelsea, que foi cortado da seleção francesa após uma discussão com o treinador Raymond Domenech. Terry, que chamou Anelka pelo apelido "Nico", criticou a decisão de Domenech de dispensar o jogador do grupo.

- Eu conheço Nico muito bem e você não vai encontrar pessoa melhor no futebol. Ele é um cara calmo, que está no futebol há muito tempo e já passou por muita coisa. Se ele viesse discutir comigo, eu iria parar e ouvi-lo. É claro que cortá-lo foi um erro - afirmou.

John Terry também falou com bom humor sobre o problema na seleção francesa. Ele disse que os jogadores ingleses se reunirão com o treinador Fabio Capello na noite deste domingo para analisar o que houve de errado no empate da Inglaterra em 0 a 0 com a Argélia, na sexta-feira, e que não sabe o que poderá acontecer.

- Depois do que houve na França, talvez alguns de nós sejam mandados embora após a conversa com o nosso treinador esta noite - brincou.

Em terceiro lugar no Grupo C, com dois pontos, a Inglaterra volta a campo na quarta-feira, às 11h (horário de Brasília), em Porto Elizabeth, precisando vencer a Eslovênia para garantir a classificação à segunda fase sem depender do resultado do jogo entre Estados Unidos e Argélia, no mesmo horário, em Pretória.

Fonte: Globoesporte

Invasor do vestiário inglês a Beckham: 'Vocês são uma vergonha'

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O torcedor que invadiu o vestiário da seleção inglesa após o empate de 0 a 0 com a Argélia, na última sexta-feira, chama-se Pavlos Joseph, de acordo com o jornal inglês "Sunday Mirror", que o entrevistou para contar o que foi dito a David Beckham, com quem ele tivera um diálogo ao ser descoberto no local. Segundo Joseph, que tem 32 anos e é torcedor do Manchester United, ele teria dito a Beckham que o time inglês é uma vergonha.

O torcedor contou que ao entrar no vestiário deu de cara com o meia inglês que não disputa a Copa por ter sofrido uma lesão no tendão de Aquiles do pé esquerdo. Beckham teria perguntado a Joseph quem era ele e depois de dizer seu nome e que precisava ir ao banheiro, teria se dado conta de onde estava e resolver desabafar:

- David, gastamos muito dinheiro para vir até aqui. Vocês são uma vergonha. O que vocês vão fazer?

O "Sunday Mirror" afirma que o torcedor ainda disse que a atuação inglesa contra os argelinos havia sido lamentável e que logo depois um segurança o retirou do vestiário.
Segundo o príncipe William, a culpa pela entrada de Pavlos Joseph no vestário inglês foi culpa sua e de seu irmão, Harry, que ao deixarem o local esqueceram de fechar a porta.

Fonte: Globoesporte

Messi diz que vuvuzelas levaram a seleção a sofrer gol da Coreia do Sul

Publicado  sexta-feira, 18 de junho de 2010

A vitória por 4 a 1 da Argentina sobre a Coreia do Sul não deixou o gol dos asiáticos ganhar peso nas costas de Martin Demichelis. Apesar do jogador ter admitido que falhou no lance, um outro inimigo já foi apontado como o responsável pela marcação. Melhor jogador do mundo, Lionel Messi acredita que o alto barulho causado pelas vuvuzelas no estádio foi um dos principais motivos para a seleção não terminar o jogo com o placar contra zerado.

- Você não conseguia ouvir nada, assim como no outro dia. Gritamos de todos os lados para Micho (Demichelis) e ele não escutou, não viu. Eu também perdi algumas bolas do mesmo jeito porque por causa das vuvuzelas – disse o atacante ao jornal “Sport”.

Sergio Romero concorda com Messi. O goleiro argentino disse que falhou muitas vezes também devido à falta de comunicação com sua defesa.

- Quando você fala, não é ouvido. Eu estava gritando com dois dos nossos defensores e eles não conseguiam me ouvir. Também teve vezes que eles pediam para eu sair e pegar a bola, mas eu ficava só olhando para eles. Depois tinha que me desculpar, porque realmente não escutava nada – disse Romero.

Fonte: Globoesporte

Los Angeles Lakers bate Boston Celtics e conquista o 16º título na NBA

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Kobe Bryant carregava nos ombros o peso de ter de ser decisivo. Tinha todos os olhares voltados em sua direção. Tinha o sonho de conquistar o seu quinto anel. Mas teve também uma sombra que o acompanhou em quadra e atendia pelo nome de Ray Allen. E ela foi incansável. Mas apesar da dificuldade imposta, o Los Angeles Lakers acreditou. Se superou diante de um Boston Celtics mais bem organizado nas duas tábuas e conquistou seu 16º título com 4 a 3 na melhor de sete, dentro de casa, numa noite onde não houve um herói, como de costume, mas um time de heróis. Com a vitória por 83 a 79 (34 a 40), os Lakers conseguem se manter no topo pelo segundo ano consecutivo, se aproximam do número de títulos do adversário (tem 17) e devolvem a derrota sofrida em 2008, embora jurem que nunca encararam a série final como uma revanche.


E mesmo que não tenha rendido o que esperava, Kobe terminou a partida como cestinha com 23 pontos e 15 rebotes. Além de ter se igualado a Magic Johnson em número de títulos vestindo a camisa amarela e roxa, ele foi novamente eleito o MVP das finais.

- Foi o mais difícil título que ganhei. A cidade queria muito. Hoje saí um pouco do jogo porque queria muito vencer. Esse é o troféu mais doce porque foi de novo contra eles (Celtics) e repito, foi o mais difícil - disse o craque.

O jogo

O nervosismo parecia ser o maior adversário das duas equipes no primeiro quarto. Os arremessos saíam desequilibrados ou não davam nem em aro. Kobe Bryant sofria marcação dupla e não encontrava espaços para abrir contagem. Enquanto isso, os companheiros aproveitavam a maior liberdade para fazer o que seu principal cestinha só conseguiu depois de nove minutos. Exatamente no momento em que os Celtics se soltavam no jogo. A contribuição decisiva veio do banco. Com a entrada de Glen Davis no lugar de Rasheed Wallace, o Boston melhorou sua defesa e abriu nove pontos de frente: 23 a 14.

Até que a agressividade trocou de lado. Os Lakers brigavam por cada bola, por cada rebote. Vontade traduzida em 11 pontos seguidos contra nenhum do rival. Atônito com a reação, o Boston errava. Kevin Garnett voava para fora da quadra tentando salvar um bola e quase atropelou o ator Jack Nicholson na primeira fila. A equipe precisou de cinco minutos para sair do zero, com uma cesta do armador Rajon Rondo. Que pôs fim também ao apagão momentâneo. Paul Pierce chamou a responsabilidade e ajudou a retomar o comando do placar: 40 a 34.

Sem muita resistência, o time conseguiu construir uma vantagem confortável. Enquanto os anfitriões forçavam demais os chutes de três e Ray Allen seguia fechando a porta para Kobe, os Celtics fugiam 11 pontos (47 a 36). Ron Artest, que passou a ser a opção ofensiva dos Lakers, tentava diminuir o prejuízo causado pela desorganização no ataque. Do outro lado, a casa estava arrumada. O que fazia Kobe não conseguir mais esconder a sua irritação a cada vez que via o marcador se mover. Se não acertava nada lá na frente, a estrela do time tentava dar sua contribuição nos rebotes. As falhas do adversário também abriram caminho para a diferença cair: 57 a 53.

Um lance livre cobrado por Ron Artest recolocou o Los Angeles no jogo (61 a 61). Pau Gasol - gigante na partida com 19 pontos e 18 rebotes -, brigava no garrafão e dava nova chance para que seus companheiros tivessem mais sucesso em um próximo arremesso. E eles passaram a retribuir o esforço. Dois lances livres de Kobe, seguido de uma cesta colocaram os Lakers à frente (68 a 64) a cinco minutos do fim. E a equipe não olhou mais para trás. Esteve mais atenta à marcação e foi minando as forças do Boston Celtics, que passou o último período pendurado com faltas e amargando bolas no aro. No último minuto, os arremessos de três passaram a ser a única arma do time visitante. Restando 15s, encostou no marcador (81 a 79), mas Sasha Vujacic sofreu falta e converteu seus lances e viu Rondo errar o chute de três.

Fonte: Globoesporte

Clichês, ketchup e uma seca de gols para Luis Fabiano, Rooney e Ronaldo

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Se a bola não entra, um atacante precisa se explicar. Seja com desculpas, clichês ou ketchup. Acostumados a brigar pela artilharia em seus clubes, Luis Fabiano, Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo vivem uma seca de gols por suas seleções. A conta dos dois primeiros já chega a seis partidas sem balançar a rede. No caso do português é quase a soma do brasileiro e do inglês juntos: 11 jogos sem marcar.


Talvez por isso Cristiano Ronaldo tenha sido o mais criativo do trio na hora de dar explicações sobre o assunto.

- Como alguém disse, gols são como ketchup. Podem demorar a sair, mas saem todos de uma vez - disse o português, que virou motivo de piada até entre os companheiros por sua declaração.

Cristiano Ronaldo marcou pela última vez em fevereiro de 2009, um gol de pênalti que deu a vitória a Portugal num amistoso contra a Finlândia. Foi o único marcado pelo português pela seleção desde que Carlos Queiroz assumiu como treinador após a saída de Luiz Felipe Scolari, ao fim da Eurocopa de 2008. No mesmo período, o atacante fez 59 gols atuando por Manchester United e Real Madrid.

Discreto em campo na estreia da Inglaterra contra os Estados Unidos, Wayne Rooney também esteve pouco inspirado em sua primeira entrevista desde que chegou à África do Sul, cheia de clichês.

- É claro que eu quero fazer gols e vou continuar lutando até isso acontecer. Acho que posso jogar melhor do que na estreia contra os Estados Unidos, mas o importante é que o time vença, seja lá quem faça os gols. Se isso acontecer, não vou sentir qualquer pressão por não estar marcando - afirmou.

A preocupação de ingleses e portugueses aumenta pelo fato de os companheiros de ataque de Cristiano Ronaldo e Wayne Rooney não são dos mais confiáveis. O brasileiro naturalizado português Liedson teve um bom início pela seleção lusa, mas fez apenas um gol nas últimas oito partidas - e mesmo assim, sem querer, num chute que desviou na sua perna no amistoso contra a China em março. Na Inglaterra, Emile Heskey tem apenas 7 gols em 59 partidas desde que estreou pelo English Team em 1999.

Na seleção brasileira, Luis Fabiano viu Robinho alcançá-lo na artilharia da equipe na Era Dunga, com 19 gols. Se não foi criativo, ao menos o atacante foi mais sincero ao admitir que a falta de gols realmente incomoda.

- Estou passando por um jejum, mas para quem tem fome de gols, isso não atrapalha. Já passei por isso várias vezes, uma hora os gols vão sair. É normal a pressão, sou o jogador que fica mais perto do gol. Mas os adversários também precisam se preocupar com os outros - disse o brasileiro, que não marca desde a vitória por 3 a 1 sobre a Argentina em setembro.

Ao menos Luis Fabiano, Wayne Rooney e Cristiano Ronaldo podem dizer que o problema não é exclusividade deles. Numa Copa com tão poucos gols marcados, nenhum atacante balançou a rede mais do que uma vez na primeira rodada. E eles nem têm o direito de se queixar da criticada bola Jabulani.

- Talvez a gente pudesse ter treinado com ela a mais tempo, mas a bola é um pesadelo para os goleiros. Para os atacantes, ela é uma vantagem - disse Rooney.

Fonte: Globoesporte

Kaká prevê jogo mais 'pegado' contra marfinenses

Publicado  quarta-feira, 16 de junho de 2010


A disciplina tática e a forte marcação da Coreia do Norte colocaram o Brasil em uma situação difícil na estreia da Copa do Mundo, mas não impediram a vitória dos pentacampeões. Porém, na segunda rodada do torneio, os problemas podem ser ainda maiores, já que a Costa do Marfim exibe a força física como um de seus trunfos.

O meia Kaká, que acaba de se recuperar de problemas musculares e teve uma atuação apagada diante dos norte-coreanos, sabe que sofrerá mais com a marcação dos marfinenses, mas não teme jogadas violentas.

"Eles não são maldosos, só que chegam duro. Temos visto esse contato físico muito grande em algumas seleções da Copa, mas, até agora, não vi ninguém com maldade", analisou.

Uma comparação de números de faltas dá a noção exata do jogo mais ?pegado? que o Brasil enfrentará. Diante da Coreia do Norte, o time de Dunga cometeu nove infrações e sofreu dez. Já no empate por 0 a 0 do outro jogo do Grupo G, a Costa do Marfim fez 18 faltas e levou 13 de Portugal.

"Nós vimos o jogo deles, foi muito corrido e com poucos espaços. Mas, agora, temos que estudar mais o adversário para procurar os defeitos", ponderou.

Além de suportar o jogo mais duro dos marfinenses, Kaká terá de exibir também uma evolução técnica, pois deu apenas um chute para o gol durante os 78 minutos em que ficou em campo diante dos norte-coreanos. A expectativa do camisa 10 é de tentar atuar durante a partida inteira.

"Estava programado de eu jogar o quanto aguentasse. Agora, vou aumentando e crescendo, jogando cada vez mais. Espero atuar os 90 minutos lá, mas depende também de minha condição durante o jogo e da velocidade que a partida determinar", argumentou.

Fonte: Gazetaesportiva

Maradona aconselha Pelé a "voltar ao museu" e ataca Platini

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Continua a rixa entre Diego Armando Maradona e Pelé. O técnico da seleção argentina não gostou de ouvir que aceitou o atual emprego apenas porque "precisava de emprego e de dinheiro" e voltou a criticar o brasileiro. Desta vez, também atacou o francês Michel Platini, outro que contestou a sua capacidade como treinador.

"Digo ao Pelé para voltar ao museu. E nada do Platini me surpreende porque sempre tive uma relação muito distante com ele. Sabemos como são os franceses: acham-se melhores do que todo mundo. Nunca dei bola a Platini por isso e nem penso em dar", disse Maradona nesta quarta-feira.

A mais recente polêmica com Pelé começou porque Maradona ironizou o brasileiro por questionar a realização da Copa do Mundo no continente africano. "A África do Sul vai mostrar para aquele moreno que jogava com a 10 que, sim, pode fazer o Mundial", retrucou o argentino na ocasião.

Pelé ficou irritado com a declaração de Maradona. Respondeu que deveria ser amado pelo rival por causa de tantas citações. Ainda chamou o argentino de mal-agradecido, pois participou do programa de televisão comandado por ele em Buenos Aires e tentou ajudá-lo financeiramente com contratos de publicidade.

Maradona, contudo, parecia mais incomodado com Platini. Aproveitou que o francês é presidente da Uefa para protestar contra a Jabulani, bola que recebeu reclamações de diversos jogadores no Mundial. "Pelé e Platini deveriam para de falar besteiras de mim e pensar na bola, que influi muitíssimo no jogo e complica a todos", esbravejou.

Fonte: gazetaesportiva

16/06/2010 10h45 - Atualizado em 16/06/2010 13h06 Irritado, Bruno nega atraso na terça e não fala com Cantarelli na quarta

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Bruno voltou a ser o personagem central do Flamengo no segundo dia de treino, na Gávea. O goleiro chegou pontualmente ao clube nesta quarta-feira, mas deu claros sinais de insatisfação e de que o seu ambiente no Flamengo não é dos melhores, pelo menos com a nova comissão técnica. Além de não cumprimentar o preparador de goleiros, Cantarelli, Bruno ainda chamou a reportagem do GLOBOESPORTE.COM para dar sua versão sobre os fatos que aconteceram na última terça-feira.

Na ocasião, Bruno chegou ao clube às 9h08m (horário de Brasília), quando o treino estava marcado para começar às 9h. Calmamente ele caminhou do estacionamento ao vestiário, onde disse ter cumprimentado Zico. Mas na hora que o diretor-executivo de futebol discursou no centro do gramado, o goleiro ficou do lado de fora da roda. Em seguida, não participou do treino por alegar dores nas costas.

- Cheguei pontualmente. Seu relógio que deve estar atrasado. E cumprimentei o Zico no vestiário. Não preciso ficar abraçando e distribuindo sorrisos depois. É bom tomar cuidado com o que se escreve – disse Bruno ao GLOBOESPORTE.COM.

Sobre o fato de não ter cumprimentado Cantarelli nas duas vezes que passou ao seu lado na manhã desta quarta-feira, Bruno deixou evidente que ainda está sentido com a demissão do preparador de goleiros, Roberto Barbosa, e que não reagiu bem à chegada da nova comissão técnica.

- Não sou obrigado a dar “bom dia” para ninguém. Hoje (quarta-feira) tenho de fazer outro tipo de treino (físico) que não tem nada a ver com ele (Cantarelli). Então não tenho que dar satisfação. Quando eu for trabalhar diretamente com ele, aí sim eu falo. Sou profissional – disse Bruno.

Logo depois disso, o goleiro foi a campo e, sorridente, conversou com massagistas e outros jogadores. Em seguida, bateu bola, correu e mostrou estar recuperado das dores que o tiraram do treino de terça-feira.

Quem apareceu na Gávea na manhã desta quarta-feira foi Fernando, que fazia parte do grupo de jogadores que ainda não se reapresentou. Com problemas particulares justificados à diretoria, Michael não apareceu no clube. Já Denis Marques e Ramon seguem “sumidos”, apesar de terem contrato em vigor.

Na atividade matinal desta terça-feira, os jogadores foram divididos em grupos para realizarem as avaliações físicas com a nova comissão técnica.

Fonte: Globoesporte

Deu zebra: Suíça arma forte retranca e derrota a badalada Espanha

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A Espanha é a típica seleção que parece sempre destinada a colocar os pés em uma Copa do Mundo para deixar mais perguntas do que respostas. O que acontece com a Fúria quando a chapa esquenta? De que serve tanto talento e tão pouco resultado? Algum dia será realmente possível ver esse país conquistar o mundo? No que depender da Suíça, não. Com um sistema defensivo muito bem armado, o time surpreendeu positivamente o planeta com uma vitória por 1 a 0, nesta quarta-feira, em Durban. E mais: são oito horas sem sofrer gols em Copas. Em 2006, fez quatro jogos e saiu intacta (foi eliminada nas oitavas, nos pênaltis). Os espanhóis voltam a lidar com seu maior trauma em um Mundial: prometer muito e cumprir pouco.

Gelson Fernandes, nascido em Cabo Verde, fez o gol da maior zebra que circulou pela Copa do Mundo na primeira rodada. A Espanha foi muito superior, controlou o jogo todo, mostrou um futebol vistoso, mas jamais conseguiu furar a forte defesa adversária. Foi a primeira vez na história em que a Suíça bateu a Espanha. “Um dia vai acontecer”, havia dito o técnico Ottmar Hitzfeld um dia antes da partida.

Com o resultado, a Suíça é líder do Grupo H da Copa do Mundo, ao lado do Chile, que bateu Honduras pelo mesmo placar horas antes. A Fúria volta a campo na segunda-feira, dia 21, em Joanesburgo, contra os hondurenhos. Os suíços, no mesmo dia, enfrentam os chilenos.

Em algum ponto da constituição espanhola deve estar escrito que é proibido tirar a bola do chão. Balões, bicos para longe, lançamentos lotéricos, tudo isso só é liberado em casos de urgência extrema. A verdade é que essa Espanha joga o melhor tipo de futebol: aquele que une técnica com organização, que casa o talento com a dinâmica.

Está na matemática a explicação para o jogo da Espanha no primeiro tempo contra a Suíça. Com Busquets, Xavi, Xabi Alonso, Iniesta e David Silva, a Fúria não tem cinco jogadores no meio: são dez, são 15, são múltiplos. Eles não se aquietam, não criam moradia em alguma parte específica do campo. A turma de Vicente del Bosque se movimenta como se tivesse formigas dentro dos meiões.

Foi por tudo isso que só deu Espanha no primeiro tempo. Mas faltou algo. Pior: faltou o principal. Cadê o gol, Fúria?

Faltou efetividade a uma Espanha amplamente dominadora na etapa inicial. Houve repetidas chances de gol, mas elas não foram das mais claras. Uma boa infiltração de David Villa, chutes cruzados de David Silva e Sérgio Ramos, tentativa de longe de Iniesta, nada de muito assustador. Chance boa mesmo, daquelas de levantar a torcida, só aos 23 minutos. Iniesta acionou Piqué na área. O zagueiro cortou Grichting e mandou o chute. O goleiro Benaglio saiu bem para abafar.

A Suíça não conseguiu atacar. Com aquele mesmo jeitão de quem não levou um gol sequer em quatro jogos na Copa de 2006, soube segurar a onda espanhola. A única oportunidade de gol do time treinado por Ottmar Hitzfeld foi em cobrança de falta de Ziegler. Casillas caiu bem para defender. No fim, o que mais chamou a atenção nos suíços no primeiro tempo foi a lesão de Senderos. O zagueirão se machucou após dividida com Lichtsteiner. Não teria nada de excepcional no lance se o tal do Lichtsteiner também não fosse suíço...

Senderos saiu de campo desolado, incrédulo com o que estava acontecendo. De fora, viu a Espanha seguir pressionando. Villa, em arrancada pela esquerda, fez Von Bergen quase chegar a Zurique com um carrinho todo atrapalhado. Na hora da conclusão, o atacante do Valência tentou encobrir Benaglio, mas errou o alvo. Cadê o gol, Fúria?

Mais perguntas do que respostas, mais dúvidas do que certezas. Foi o que passou pela cabeça dos espanhóis quando Gelson Fernandes, na largada do segundo tempo, aproveitou bobeada da zaga vermelha para colocar a Suíça na frente. O lance começou em um tiro-de-meta cobrado por Benaglio, passou por um desvio de cabeça no meio, teve sequência na corrida de Derdiyok, seguiu com a trapalhada dos zagueiros e terminou com o toque final de Fernandes. Piqué, sentado no chão, com um corte no rosto, era a imagem mais contraditória possível diante da euforia suíça.

Restou à Espanha partir ao ataque. A saída de Busquets, um volante, para a entrada de Fernando Torres, um atacante, deu o aviso de que era tudo ou nada para a Fúria. Os favoritos incrementaram a pressão, abafaram, testaram o goleiro uma vez atrás da outra. Villa, Torres, Iniesta, todos tentaram. Xabi Alonso, de fora da área, fez o travessão tremer, fez o Moses Mabhida inteiro balançar, com uma pancada sem tamanho. E nada.

Nada, nada e nada. A Suíça, quanto mais a Espanha atacava, mais avisava que até poderia fazer o segundo gol. Faltou muito pouco para realmente acontecer. Derdiyok partiu em disparada no contra-ataque, tirou a defesa para dançar e deu um toque lindo, com o lado de fora da chuteira, no contrapé de Casillas. A bola beijou a trave. Seria um golaço.

O desenho do jogo seguiu o mesmo, sem novos rabiscos drásticos, com a Suíça na dela, à espreita, e a Espanha abafando. Iniesta, lesionado, deu lugar a Pedro. Mas ficou na mesma, com aquelas perguntas martelando na mente espanhola: cadê o gol, Fúria? Cadê a vitória?

Fonte: Globoesporte

Brasil mantém tradição de estreias apertadas: 2 a 1 sobre Coreia do Norte

Publicado  terça-feira, 15 de junho de 2010

Durante 55 minutos, o Brasil deu a impressão de que seria atingido pela seca de gols nesta Copa do Mundo. Teve uma atuação burocrática no primeiro tempo e adotou outra postura após o intervalo, afastando o assustador 0 a 0 e conseguindo dois belos gols. Um descuido defensivo no fim da partida, no entanto, determinou o placar de 2 a 1 sobre a Coreia do Norte, mantendo a tradição de vitórias apertadas em estreias. Desde 1982, o Brasil tem 100% de aproveitamento em suas participações iniciais, mas quase sempre por um gol de diferença - a exceção foi em 1994.

O resultado faz a seleção pular para a liderança

do Grupo G, superando Costa do Marfim e Portugal, que empataram por 0 a 0. Os dois gols brasileiros nasceram em passes milimétricos e terminaram em conclusões precisas. Maicon, eleito o melhor do jogo pela Fifa, abriu o placar e se tornou o primeiro lateral-direito da seleção a marcar em uma Copa desde Josimar, em 1986. E Elano fez o segundo.

O Brasil agora volta aos treinamentos para a sua segunda partida pelo Grupo G, às 15h30m (de Brasília) do próximo domingo, contra Costa do Marfim. Na segunda-feira, a Coreia do Norte tenta evitar sua segunda derrota seguida na Copa, enfrentando Portugal às 8h30m (de Brasília).

A previsão de frio na noite de Joanesburgo se confirmou, com 2º no começo da partida (e sensação térmica de -3º), obrigando cinco dos dez jogadores de linha na escalação inicial a usar luvas: Juan, Gilberto Silva, Felipe Melo, Kaká e Luis Fabiano. Na arquibancada, a torcida fez a sua parte, tentando esquentar o clima com seu grito preferido de "sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor" e dando a impressão de que a seleção estava em casa.

A ansiedade e a emoção de disputar a partida de estreia em uma Copa do Mundo ficaram evidentes antes mesmo de a bola rolar. Estavam estampadas no rosto do atacante Jong Tae-Se, destaque da Coreia do Norte, que chorava copiosamente na execução do hino nacional. Mas ficaram claras também pelo lado brasileiro, com o nervosismo de alguns jogadores. Logo no início, após dois ataques norte-coreanos pela esquerda da defesa, por exemplo, Juan chamou Michel Bastos para orientá-lo.

Após uns primeiros minutos de nervosismo, mas também de disposição para chegar ao ataque, o Brasil começou a encontrar dificuldades para entrar na área. O jeito foi buscar conclusões mesmo sem chegar a ela, em chutes de longe. Robinho foi o primeiro a tentar, seguido por Elano, ambos sem perigo. As melhores tentativas foram de Maicon, obrigando o goleiro a espalmar para escanteio, e de Michel Bastos, com a bola passando perto do travessão e raspando a rede.

A Coreia do Norte se postava com duas linhas de quatro jogadores próximas à área e se beneficiava da pouca movimentação dos brasileiros, que perdiam muito tempo tocando a bola para o lado, sem avanços pelas laterais. Kaká, principal responsável pela armação de jogadas, foi uma figura apagada na primeira etapa.

Enquanto durou a insistência em jogar pelo meio, o Brasil só conseguiu uma boa jogada, num passe de Luis Fabiano para Robinho, que virou e chutou fraco. Nos últimos dez minutos, o time comandado por Dunga - que assistia à partida sem reações exaltadas - enfim começou a explorar as laterais. Até Michel Bastos, visivelmente tímido no início, foi à linha de fundo - a primeira vez, aos 34 minutos. A opção mais explorada, no entanto, foi mesmo pela direita, com Maicon.

Na Coreia do Norte, a estratégia no primeiro tempo foi recorrer a contra-ataques, apostando no isolado Jong Tae-Se, que conseguiu boas jogadas individuais - deixando Juan no chão em uma delas - mas nenhuma conclusão à altura. A tentativa mais ousada, entretanto, foi de Mun In-Guk, que arriscou um chute do meio-campo. Não levou perigo algum, mas mostrou que àquela altura, aos 18 minutos, a Coreia já se soltava em campo.



Mudança de postura na segunda etapa

O Brasil voltou para o segundo tempo sem alteração, mas com as principais alternativas se aquecendo fora de campo. Se foi um aviso de Dunga de que trocaria alguma peça caso os defeitos do time persistissem, a estratégia funcionou. A seleção se esforçou em corrigir seus principais problemas, mostrando mais movimentação e explorando as laterais. E foi recompensada aos dez minutos. Elano esperou a ultrapassagem de Maicon e deu ótimo passe. Da linha de fundo, com pouco ângulo, o lateral percebeu que Myonge Guk deixava espaço em sua meta à espera de um cruzamento e arriscou direto para o gol, fazendo 1 a 0.

A vantagem no placar fez bem à seleção, de maneira geral, e a alguns jogadores, em particular. O time continuou se movimentando em campo, e nomes como Michel Bastos e Luis Fabiano subiram de produção. O primeiro emendou, em um só lance, um drible entre as pernas e uma meia-lua pela lateral. O segundo esteve perto de fazer 2 a 0, após um passe de Robinho, em uma rara jogada de contra-ataque. Matou no peito, driblou um adversário, mas chutou por cima do gol.



Da intermediária, Robinho acertou outro passe, espetacular, para Elano chutar sem precisar dominar, marcando o segundo gol do Brasil, aos 26 minutos. Foi o último lance do meia, que na primeira etapa havia sido um dos que mais tentaram fugir da atuação burocrática. Daniel Alves entrou em seu lugar. Cinco minutos depois, Nilmar substituiu Kaká, forçando o posicionamento mais recuado de Robinho, o que já vinha acontecendo.

Em seu primeiro lance em campo, Nilmar recebeu passe, buscou espaço e chutou para defesa do goleiro. A essa altura, o domínio brasileiro na partida era completo, transformando Julio Cesar em um mero espectador. Dunga ainda fez sua terceira substituição, trocando Felipe Melo por Ramires, que levou o único cartão amarelo da partida. No finzinho do jogo, a Coreia ameaçou duas vezes. E em uma delas conseguiu marcar, após lançamento feito do meio-campo que pegou Maicon desatento e terminou com a conclusão de Yun Nam, aos 43 minutos, sem chance para o goleiro brasileiro.

A seleção deixou o campo do Ellis Park com seu principal objetivo cumprido. Somou três pontos, mas não obteve o bônus de uma boa margem no saldo de gols contra a seleção de pior colocação no ranking da Fifa (105º lugar) entre as 32 participantes.

Fonte: Globoesporte