O técnico do Vôlei Futuro, William Carvalho, disse em entrevista ao Terra que a equipe pode entrar em quadra na semifinal da Superliga Feminina, contra o Sollys Osasco, com jogadoras reservas após o acidente sofrido pela delegação nos arredores do Ginásio José Liberatti, em Osasco, na noite de terça-feira.
"Muitas não têm condições de ir para a quadra. A Fabiana levou oito pontos no braço e está com uma contusão na panturrilha, a Ana Cristina tomou vários pontos no cotovelo, a Fernanda na coxa, a Joycinha luxou o pescoço, não consegue nem mexer direito, a Tandara a mesma coisa. São cinco, seis dias, só para tirar os pontos. Ficar seis, sete dias sem treinar, a gente perde tudo", lamentou o treinador.
William disse que a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) prestou total apoio após o acidente, mas reconheceu que o calendário já está acertado, o que impede o duelo contra o Osasco de ser adiado por muito tempo. "Acho que (jogar com reservas) é a possibilidade mais viável no momento", admitiu o técnico, acrescentando que "o pior já passou", mas que a equipe sofreu um baque psicológico.
"A gente vinha muito forte, estava muito otimista. Sabemos da qualidade do adversário, mas era uma semi com 50% de chances para cada um. Espero que tudo não tenha ido por água abaixo, mas me preocupa bastante", comentou William Carvalho.
Sob forte chuva, o ônibus que levava a delegação do Vôlei Futuro tombou nas proximidades do Ginásio José Liberatti na noite de terça-feira, pouco antes do primeiro jogo da semifinal da Superliga. Ninguém se feriu com gravidade, mas a líbero americana Stacy Sykora ainda está internada.
"A Stacy preocupa mais, ela está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas é praxe. Ela bateu a cabeça, tem que ficar pelo menos 48 horas. Nos chocou porque ela não tem família aqui, mas é muito querida, já brinca como uma brasileira. As meninas se chocaram muito, então foi uma choradeira por causa dela. Estava desacordada, e pensaram o pior", relatou o técnico do time de Araçatuba.
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