O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Jean Todt, falou sobre segurança na Fórmula 1 em passagem por São Paulo nesta terça-feira. O mandatário francês citou a morte de Ayrton Senna em 1994 para exaltar o avanço da categoria neste ponto. Ele ainda comentou sobre as recentes mortes no autódromo de Interlagos e ressaltou que a entidade trabalha para minimizar os riscos.
Todt mencionou que desde a morte de Ayrton Senna, em 1994, a Fórmula 1 não teve uma fatalidade semelhante. “A FIA trabalha constantemente para evitar problemas como acidentes. Correr é perigoso, mas a FIA trabalha ao máximo para evitar estes riscos”, explicou o francês.
O presidente da FIA foi além na questão de acidentes e comentou as três mortes no autódromo de Interlagos. O cartola explica que o automobilismo é um esporte que envolve riscos, mas que todas as partes devem se envolver para prevenir possíveis problemas. Todt explica que a entidade tem responsabilidades, mas que os governos também devem contribuir nesse sentido.
“Na estrada, você precisa ser cauteloso. Sabemos o que aconteceu nas categorias do Brasil. Investigações detalhadas para saber o que aconteceu foram feitas e já sabemos o que é preciso melhorar. Todas as medidas serão tomadas para evitar novos acidentes”, afirmou Todt.
Somente em abril deste ano, dois pilotos morreram na pista paulistana. Gustavo Sondermann, de 29 anos, disputava a Copa Montana quando sofreu grave acidente. Paulo Kunze, de 67, morreu três dias após ser internado depois de batida na prova da Stock paulista. Em fevereiro, foi o piloto e fotógrafo João Lisboa que perdeu a vida em acidente de moto em Interlagos.
Fonte : uol.com.br
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