O Corinthians passa por uma situação inusitada. É líder do Campeonato Brasileiro desde a sétima rodada, e mesmo assim convive com a desconfiança de torcedores e até de conselheiros e dirigentes, que reclamam do trabalho de Tite nos bastidores do Parque São Jorge.
Para o treinador, o início arrasador e histórico, com nove vitórias e um empate (93,3% de aproveitamento), tem como consequência essa cobrança excessiva. “Criamos um monstro”, decretou, na tarde desta terça-feira.
“Fizemos 93% de aproveitamento, agora é aguentar a cobrança. Nós criamos essa cobrança. Todos os atletas têm o meu reconhecimento, quase todos participaram dos jogos, foi um nível extraordinário. É a cobrança pela grandeza do Corinthians e por esses números”, completou.
Nas últimas seis partidas, porém, o aproveitamento de 93,3% caiu para 33,3%, com apenas uma vitória, três empates e duas derrotas. O time alvinegro viu os adversários encostarem na tabela. Segue na ponta com 34 pontos e um triunfo a mais do que o Flamengo, pelos critérios de desempate. O São Paulo é o terceiro, com 32.
A insatisfação de Tite nos empates com Santos (0 a 0 na Vila) e Ceará (2 a 2 no Pacaembu) está relacionada à queda de rendimento no segundo tempo. Essa é grande preocupação para o confronto desta quarta com o Atlético-MG, às 21h50, pela 17ª rodada do Nacional.
“Estou atento ao desempenho da equipe, de ficar focada. Queremos repetir os primeiros tempos dos jogos contra Santos e o último em casa, mas que não faça o segundo tempo, quando recuamos, porque não é essa nossa proposta”, observou.
“O momento nosso é de retomar, de ser eficiente e vencer, porque não é normal o que aconteceu”, finalizou.
Fonte : uol.com.br
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