Após quase sete horas de reunião, os proprietários das franquias e os jogadores da NBA (Liga Norte-americana de Basquete) não chegaram a um acordo. Desta forma, as duas primeiras semanas da temporada regular foram canceladas oficialmente. O início estava previsto para o dia 1º de novembro.
A declaração definitiva foi dada por David Stern, presidente da Liga. "Ficou muito, muito distante. Temos um abismo nos separando", disse o comissário, em alusão à diferença entre as quantias pedidas pelos dois lados.
O impasse se deu por conta do teto salarial e do repasse do faturamento das equipes aos jogadores. Até a temporada passada, os atletas tinham direito a 57%. Com o término do contrato, as franquias propuseram baixar para 47%.
O sindicato dos atletas, liderado pelo armador Derek Fisher (do Los Angeles Lakers) bateram o pé e exigiram no mínimo 50% - sendo que 1% acaba significando milhões de dólares.
O locaute (ou greve patronal) vem se arrastando desde o mês de julho. Mais de dez encontros extenuantes foram realizados sem nenhum sucesso.
A última vez que houve um desentendimento entre as partes foi na edição 1998/1999, quando a temporada teve de ser disputada em apenas 50 jogos.
Ao longo da segunda-feira, enquanto os 'mandachuvas' e os representantes dos 'basqueteiros' debatiam, os jogadores se mobilizavam nas redes sociais online. Eles postaram no twitter as frases "Deixem-nos jogar" e "Fiquem unidos". Estrelas como Wade, Steve Nash, LeBron James, Derek Fisher e o brasileiro Tiago Splitter aderiram.
AFP
Fonte : gazeta.com.br
0 comentários:
Postar um comentário