Das medalhas às migalhas

Publicado  quinta-feira, 30 de setembro de 2010


Brasil é derrotado pela anfritriã, República Tcheca, e está fora das quartas de final do Mundial. Agora, jogará torneio de consolação.


A bisonha participação do Brasil no 16º Campeonato Mundial de Basquete Feminino, na República Tcheca teve mais um capítulo ontem. Com nova atuação abaixo da critica, bem diferente da que teve na vitória sobre o Japão, na véspera, por dois pontos, quando o time mostrou pelo menos garra e determinação, a equipe comandada pelo técnico espanhol Carlos Colinas perdeu para as donas da casa por 84 a 70 e jogou fora a chance de brigar pelo segundo título mundial. À Seleção, que terminou em quinto no Grupo E da segunda fase, restou disputar o torneio de consolação que definirá do 9º ao 12º lugar. Enfrenta o Canadá, amanhã, enquanto a Grécia pega o Japão. Os vencedores disputarão a nona posição e os perdedores, a 11ª. Estados Unidos, Australia, França, Bielorrússia, Espanha, Rússia, República Tcheca e Coreia do Sul disputam as quartas de final, também amanhã.

A equipe alternou poucos bons momentos,com longos e inaceitáveis apagões. Terminou o primeiro quarto ganhando por 20 a 17, mas no segundo, passou cinco minutos sem marcar um ponto sequer, o que possibilitou que as tchecas virassem para 29 a 20. Houve uma reação e o Brasil conseguiu terminar o primeiro tempo ainda em vantagem: 36 a 34.

Mas veio o terceiro período e o segundo apagão, pior que o primeiro. Com quatro minutos na etapa, as donas da casa venciam por 49 a 41 e, dois minutos depois, aumentaram ainda mais a diferença, quando chegaram a 54 a 41. No quarto período, o que se via em quadra era um time apático, que abusava dos erros. A situação piorou ainda mais quando a pivô Érika cometeu a quinta falta e deixou o jogo. O Brasil tornou-se uma presa ainda mais fácil, e sem qualquer poder de reação.

Dependência Duas jogadoras, a ala Iziane e a pivô Érika são as personagens que ilustram bem o que foi o Brasil nesse Mundial. As duas carregaram praticamente sozinhas, o time em todas as partidas. As demais foram meras coadjuvantes, tanto quanto o técnico Colinas, que não aproveitava o momento bom das jogadoras que vinham do banco.

A concentração do jogo em poucas atletas foi um retrato da dificuldade brasileira. Poucas atletas conseguiam mais que 10 pontos por partida, ao contrário das adversárias, que tiveram quatro, às vezes cinco atletas entre as principais pontuadoras. Na estreia por exemplo, quando a Seleção Brasileira perdeu para a Coreia do Sul, uma das médias de altura mais baixas da competição, junto com as japonesas, por 61 a 60, só as pivôs Érika (15 pontos) 1 Alessandra (13), passaram dos 10 pontos. No adversário, quatro jogadoras.

Na vitória sofrida sobre Mali, a frágil seleção africana, por 80 a 73, foram três com dois dígitos: Helen (20), Érika (14) e Damiris (11), contra cinco no adversário. Na derrota para a Espanha, por 69 a 57, três ultrapassaram essa marca, Érika (14), Iziane (12) e Damiris (10), enquanto a Espanha teve também três jogadoras com dois dígitos.

Na segunda fase, na derrota por 76 a 53 para a Rússia, Érika fez 11 pontos , mesmo total de Iziane. Quatro russas ultrapassaram essa marca. Na vitória sobre o Japão, por 93 a 91, a única vez que quatro subiram de 10 pontos: Érika (32), Iziane (24), Sílvia (11) e Karen (10). Mas quatro japonesas também registraram dois dígitos. Ontem, novamente a dependência de Iziane, com 27 pontos e Érika, com 16. Ninguém mais foi além de seis pontos, enquanto quatro tchecas passaram dos 10 pontos.

Muita gente pode querem lembrar os tempos de Paula e Hortência, as “rainhas”, que comandaram o Brasil no título mundial de 94 e na medalhas olímpica de prata em Atlanta’96, no entanto, elas tinham coadjuvantes, como Janeth, Marta, Branca, Adriana, Helen, Alessandra, que também foram importantes. E fica claro, também que a renovação é urgente, afinal de contas, o Brasil que foi a Brno, a sede dos jogos do time nesse Mundial, tinha duas jogadoras de 37 anos, justamente Helen e Alessandra; além da armadora Adrianhinha, com 31, e a pivô Kelly, que nem sequer jogou, com 30.

Fonte : superesportes.com

Longe da 'política', Felipão dedica vitória a Belluzzo

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Longe das discussões políticas que tomaram conta do Palmeiras nos últimos dias, o técnicoLuiz Felipe Scolari dedicou a vitória desta quarta-feira, sobre o Internacional, ao presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, afastado do clube por motivos de saúde.

"Quero mandar um abraço ao meu presidente, que fez a cirurgia. Também mando um abraço ao novo presidente, o Palaia, pela sua primeira vitória. Mas dedico ao Belluzzo", declarou o treinador do Palmeiras, que evitou dar uma tonalidade política a sua declaração. "De política eu quero distância".
Scolari afirmou ter sido avisado que Belluzzo viu a partida pela tevê. "Sabemos que ele viu o jogo. Não sei como permitiram na UTI, mas ele viu. E se colaboramos pra que ele tivesse algum problema vamos colaborar pra que também melhore".
Felipão indicou ainda que pretende pedir à diretoria que a Arena Barueri se torne o local dos jogos do time como mandante, e não mais o Pacaembu. "O que eu vi foi diferente em outros jogos do Palmeiras. A torcida participava, fazia pressão no árbitros. Temos já o jogo com o Ceará. Para o jogo contra o Sucre [pela Copa Sul-Americana] vamos definir. Pelo o que vimos aqui, pode ser em Barueri".
O técnico pediu ainda a união da diretoria para fazer o Palmeiras crescer. "Com a direção unida podemos pensar em subir alguns degraus".
O dia só não foi de todo agradável para Scolari porque ele foi denunciado no STJD pela expulsão no clássico com o São Paulo. "Mas não pretendo ir lá não. Tem imagem de tudo que é televisão, todo mundo viu o que aconteceu lá". 

Fonte : estadão.com.br

Tropa de Bernardinho atropela a Polônia e fica perto da terceira fase

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Para quem precisava recuperar a confiança após a derrota para Cuba, a trilha sonora caiu do céu. Nesta quinta-feira, a seleção brasileira entrou na quadra do Palarossini, na cidade italiana de Ancona, ao som do refrão “Parapapapa”, rap que ficou famoso no filme “Tropa de Elite”. E quem pagou o pato foi a Polônia. Na abertura da segunda fase, o Brasil começou o jogo com a faca nos dentes, abriu o set inicial com 7/1 e não olhou mais para trás. Vitória incontestável por 3 a 0 (25/16, 25/20 e 25/20) e meio caminho andado para avançar à terceira etapa do Mundial.
A seleção de Bernardinho folga na sexta-feira e volta à quadra no sábado, também às 16h (de Brasília), para enfrentar a Bulgária. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.
A quinta-feira foi de todos, mas teve sabor especial para dois jogadores: Leandro Vissotto, que brilhou com 21 pontos, e Dante, que completou 30 anos e ganhou de presente uma vitória incontestável. O placar de 3 a 0 é uma repetição da final do último Mundial, quando os brasileiros conquistaram o ouro batendo os poloneses.
- Jogamos de forma segura, taticamente certos, botando pressão no adversário, sem deixá-los respirar. Eles não conseguiram sair daquilo. Mérito dos nosso jogadores, que vinham com uma certa pressão da derrota para Cuba, na qual jogamos bem. Mas hoje voltamos a jogar bem. Podemos fazer melhor, mas essa regularidade é importante. Agora é pensar na Bulgária, aproveitar esse dia não de folga, mas de intervalo, para que joguemos bem de novo - avaliou o técnico Bernardinho.
Vissotto abriu o placar para o Brasil com uma cravada indefensável, mas quis mostrar logo que o ataque não era sua única arma. No lance seguinte, cresceu no bloqueio e fez 2/0. Murilo, no saque, quebrou a recepção polonesa e ampliou o marcador. O primeiro ponto europeu saiu num erro do Brasil, e ficou por aí. Quando o placar já apontava 5/1, o técnico Daniel Castellani pediu tempo. No retorno, o Brasil ampliou para 7/1, sem dar chance alguma para os poloneses, que foram para a primeira parada obrigatória nocauteados com um 8/2.

Entrosada, a tropa de Bernardinho jogava bonito, com todo mundo se apresentando bem. No embalo da torcida, que gritava o tempo todo, a seleção europeia ainda reagiu e reduziu o placar para 13/8. Foi a vez de o técnico brasileiro parar o jogo e fazer a equipe verde-amarela embalar novamente. Um ace de Murilo levou o Brasil à segunda parada com 16/9, e a diferença só fez aumentar. Os tiros pelas pontas eram certeiros, assim como as bolas de fundo. Foi um vacilo polonês que encerrou o set: 25/16, sem sustos.
Mesmo com o atropelamento, a torcida polonesa não parou de incentivar a sua seleção. Cantava o nome do país sem parar. E a equipe entrou no clima. Apertou no início da segunda parcial e manteve um equilíbrio que foi até Vissotto marcar 9/8 virando uma bola pela saída de rede e fazendo Bernardinho vibrar. Ao lado das muletas, frutos de uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo, o técnico ergueu os braços no banco de reservas.
Os atiradores brasileiros continuavam certeiros. Quando não era Vissotto, era Murilo. Quando não era Murilo, era Dante. Bruninho variava bem as jogadas e fazia a vantagem crescer. Um saque de Murilo escorregou pelas mãos de Winiarski, e a equipe verde-amarela abriu com 23/18. Foi o ponteiro, aliás, que fechou a segunda parcial. Após um lindo levantamento, ele cravou 25/20 atacando pelo fundo.
Logo no segundo ponto do terceiro set, o clima esquentou. Sentindo que o jogo ia escapando, os poloneses endureceram após uma marcação do juiz turco Umit Sokullu. Foram discutir na rede, mas nada adiantou. Murilo, capitão em quadra, foi cumprimentar o líder Zagumny. A tensão acabou, e a seleção brasileira continuou voando.
Com um saque potente, o Brasil colocou cinco pontos de vantagem. Quando o placar apontava 12/7, Castellani parou o jogo para conversar com seus jogadores. Não contava, no entanto, que Vissotto devolvesse uma bola na cabeça do seu principal atleta, o ponteiro Kurek, após um bloqueio. Pela saída, pela entrada ou pelo meio de rede, Bruninho sempre tinha para onde mirar com segurança. A seleção abriu 20/14 e a torcida polonesa parou de cantar. Aos poucos, o som da minoria ecoou. Era vez de os brasileiros gritarem no Palarossini. Com 25/20, a tropa fechou um jogo quase perfeito e já elegeu o novo alvo: no sábado, às 16h, a Bulgária que se cuide.

Fonte : globo.com

Japonesa de 40 anos elimina Sharapova em Tóquio

Publicado  segunda-feira, 27 de setembro de 2010




A japonesa Kimiko Date Krumm, que completa 40 anos na terça-feira, venceu a russa Maria Sharapova por 2 a 1, com parciais de 7/5, 3/6 e 6/3, eliminando a musa na primeira rodada do WTA de Tóquio. Na próxima rodada, a local enfrenta a eslovaca Daniela Hantuchova, que superou a alemã Angelique Kerber por duplo 6/3.
Tanto Kimiko quanto Sharapova já venceram em solo japonês. A dona da casa foi campeã em 1995, enquanto a europeia venceu em 2004 e é a atual campeã do torneio.
Ainda pela primeira rodada, a sérvia Ana Ivanovic superou em 1h03 min a russa Alisa Kleybanova por 2 a 0 (6/3 e 6/2) e pega na segunda fase a vencedorado duelo entre a belga Yanina Wickmayer e a francesa Marlon Bártoli.
Já a ucraniana Kateryna Bondarenko bateu a espanhola Anabel Medina Garrigues por 2 a 0, parciais de 6/2 e 6/0, e vai medir forças com a russa Anastasia Pavlyuchenkova, que venceu a eslovaca Dominika Cibulkova por duplo 7/5.
Outro duelo interessante da segunda rodada é entre a italiana Flavia Penetta, que venceu a norte-americana Christina McHale por 2 a 0 (6/3 e 6/1), e a russa Maria Kirilenko, que derrotou a espanhola Maria Jose Martinez Sanchez em três sets (6/3, 6/7 e 6/1).
Por fim, a cazaque Yaroslava Shvedova superou a japonesa Kurumi Nara por 2 a 1, com parciais de 4/6, 6/2 e 6/1, e pega a cabeça-de-chave russa Elena Dementieva.

Fonte : Gazeta Esportiva

CBF confirma amistosos da Seleção contra Irã e Ucrânia

Publicado  




A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta segunda-feira os adversários da Seleção Brasileira em amistosos que serão realizados em outubro. O Brasil terá como desafios as equipes de Irã e Ucrânia. Será a primeira vez que a Seleção enfrenta os dois países.
A primeira partida será disputada em 7 de outubro, em Abu Dhabi, contra a seleção do Oriente Médio. Quatro dias depois, o Brasil enfrenta os ucranianos em Derby, na Inglaterra, no Pride Park Stadium.
O jogo contra o Irã será a segunda partida de Mano Menezes no comando da Seleção. Em sua estreia, o Brasil derrotou os Estados Unidos por 2 a 0, em Nova Jersey.
Para os amistosos, a equipe brasileira não contará com Neymar, que ficou fora da lista de Mano. A convocação inclui seis jogadores com idade olímpica: o goleiro Neto, o volante Sandro, os meias Coutinho e Giuliano e os atacantes Alexandre Pato e André.

Fonte : terra.com.br

CBF confirma amistosos da Seleção contra Irã e Ucrânia

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou nesta segunda-feira os adversários da Seleção Brasileira em amistosos que serão realizados em outubro. O Brasil terá como desafios as equipes de Irã e Ucrânia. Será a primeira vez que a Seleção enfrenta os dois países.
A primeira partida será disputada em 7 de outubro, em Abu Dhabi, contra a seleção do Oriente Médio. Quatro dias depois, o Brasil enfrenta os ucranianos em Derby, na Inglaterra, no Pride Park Stadium.
O jogo contra o Irã será a segunda partida de Mano Menezes no comando da Seleção. Em sua estreia, o Brasil derrotou os Estados Unidos por 2 a 0, em Nova Jersey.
Para os amistosos, a equipe brasileira não contará com Neymar, que ficou fora da lista de Mano. A convocação inclui seis jogadores com idade olímpica: o goleiro Neto, o volante Sandro, os meias Coutinho e Giuliano e os atacantes Alexandre Pato e André.

Fonte : terra.com.br

27/09/2010 18h30 - Atualizado em 27/09/2010 19h43 Brasil cai diante dos cubanos e pega estrada mais difícil a caminho do tri

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uando Cuba vencia por 10/8 no tie-break, a música escolhida por Dante e Rodrigão ganhou os alto-falantes do ginásio Palaolimpia, em Verona: “Sonhar não custa nada, o meu sonho é tão real”. De fato era real, mas escorreu pelos dedos. Em jogo espetacular nesta segunda-feira, o Brasil caiu no primeiro set e venceu os dois seguintes, mas permitiu outra virada de Cuba e viu escapar a liderança do grupo B no Mundial da Itália. A vitória por 3 a 2 (34/32, 18/25, 23/25, 25/21 e 15/12) faz os centro-americanos avançarem invictos. À equipe verde-amarela, resta encarar a estrada mais difícil para o tricampeonato, com as fortes Bulgária e Polônia no caminho.
- Nos apresentamos bem. Foi o nosso melhor jogo até agora. Mas a derrota acontece. Não podemos nos desesperar. Cuba jogou bem, mereceu a vitória. Temos que aprender com essa derrota – explicou Bernardinho, que maltratou as muletas durante toda a partida.

Com a derrota, o Brasil se despede de Verona e passa a jogar em Ancona. No grupo N, vai disputar com búlgaros e poloneses - candidatos a medalha - as duas vagas para a terceira fase. Se tivesse vencido Cuba, a seleção enfrentaria Sérvia e México em Milão. A boa notícia para o Brasil é que, pesar da força do elenco, a Bulgária já perdeu duas vezes no Mundial, para França e República Tcheca. A Polônia avançou invicta.
Diante de 7 mil torcedores nesta segunda-feira - a maioria torcendo contra - o Brasil sofreu com os garotos cubanos. Fernando Hernández, de 21 anos, marcou 28 pontos, e o fenômeno Leon, de 17, contribuiu com 24. Foi a mesma pontuação do brasileiro Murilo, que deixou a quadra com cãibras. Dante e Leandro Vissotto também tiveram boas atuações, mas não evitaram a derrota.
O primeiro set mostrou que a torcida italiana estava diante de um legítimo Brasil x Cuba. Os centro-americanos dominaram a metade inicial, mas os brasileiros acertaram o saque aos poucos e viraram para 10/9. A alegria durou pouco. Beirando a perfeição no ataque, os cubanos logo retomaram o controle da partida, abriram três e forçaram Bernardinho a parar o jogo. O técnico esqueceu as muletas e levantou para gritar com o time, sem economizar nos palavrões. A bronca deu certo, e a seleção se acertou. Com um bloqueio triplo, igualou o placar em 20/20.
Com 23/23, Dante sacou na rede e deu aos cubanos a chance de fechar a parcial. O presente voltou com um serviço para fora. A seleção tomou a frente quando Rodrigão ergueu a barreira na rede e fez 26/25 no bloqueio. Com a tensão no ar, uma troca de saques para fora esticou o placar do set. O equilíbrio se arrastou até parar num bloqueio de Simon, que fechou em 34/32.
O Brasil começou o segundo set tentando desmentir um retrospecto histórico: a facilidade cubana de jogar com o placar a favor. No início da parcial, foi difícil segurar a “boiada desenfreada”, como tinha definido Dante na véspera. Mas não foi por muito tempo. O placar logo pulou para 10/6 a favor do time de amarelo.
Quando Bruninho correu pra buscar uma bola quase na torcida, o técnico-pai arregalou os olhos. Com apenas um levantador no elenco, Bernardinho respirou aliviado ao ver que o filho freou antes da placa de publicidade. Foi esse Brasil ao mesmo tempo consciente e agressivo que dominou o set com facilidade. Após ver Murilo fazer oito pontos, coube justamente a Bruninho fechar o placar, explorando o bloqueio adversário: 25/18.
Sempre sob o comando de Leon, que voava em quadra, Cuba tomou a dianteira no início do terceiro set. As muletas de Bernardinho sofriam com a irritação do técnico. Com Dante e Murilo jogando bem, o técnico manteve Giba no banco, a exemplo do que tinha feito contra a Espanha. Mas o Brasil não conseguia chegar. O adversário chegou a abrir cinco pontos e controlou a vantagem durante a parcial. Era Murilo que segurava a onda – àquela altura, ele já tinha incríveis 21 pontos. Foi numa bola dele explorando o bloqueio que o Brasil finalmente encostou. Vissotto completou o serviço com três pontos seguidos para colocar a seleção à frente: 19/17.
O oposto sentiu o bom momento e passou a virar todas as bolas para a equipe verde-amarela. Com o saque e o contra-ataque funcionando bem, a torcida acordou em Verona. E no embalo dela, o time controlou a parcial até o fim para fechar num saque espetacular de Lucão: 25/23.
Cuba não era só Leon. Aos 21 anos, Hernández cresceu na partida e complicou as coisas para o Brasil no quarto set. Com direito a lance emblemático: ele defendeu uma bola quase impossível, caindo para trás, com a mão esquerda para o alto. Não satisfeito, gesticulou para pedir o levantamento, foi para o ataque e empatou o placar em 14/14.
A jogada deu moral aos cubanos, que passaram a ditar o rimo da parcial e abriram três de vantagem. Bernardinho, mesmo de bota ortopédica, chegou a se jogar no chão para sair do caminho de Theo, que buscava uma bola perdida.
Quando Cuba vencia por 21/19, Giba tirou o agasalho e foi para a quadra no lugar de Murilo, que saiu sentindo cãibras e ficou sentado no chão, fazendo alongamento. Não adiantou. A equipe centro-americana manteve a cabeça no lugar e, no saque de Leon, fechou em 25/21.
O tie-break viu um Brasil tenso, sem conseguir emplacar seus saques. Apesar de ter aberto 3/1 no início, o time não conseguiu segurar a pressão cubana. Quando o rival abriu 10/8, Bernardinho bateu as muletas no chão com força. Foi neste momento que a música escolhida por Rodrigão e Dante ganhou os alto-falantes: “Sonhar não custa nada, o meu sonho é tão real”. Não era. A tentativa de reação esbarrou em Leon, que fechou o jogo num ataque perfeito na ponta. Com autoridade de gente grande, fecharam o tie-break em 15/12. Com jeito adolescente, festejaram sem cerimônia dentro da quadra.

Fonte : globo.com

Vissotto espera igualar recorde de Nalbert no vôlei

Publicado  sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O oposto Leandro Vissotto não esconde a ansiedade pela estreia da seleção brasileira masculina de vôlei no Mundial da Itália. Para ele, o título da competição seria ainda mais especial. Afinal, se igualaria a Nalbert, tornando-se o segundo jogador da história da modalidade a ser campeão mundial em todas as categorias.
"Se eu conseguir igualar este recorde, será um honra. O primeiro título que conquistei foi o do Mundial Juvenil, na Polônia. Inclusive, o Murilo também participou daquela equipe. Um mês depois, disputamos o Mundial Infanto-Juvenil, no Egito. Era o início da minha vida profissional. Foi uma alegria e um sonho realizado. Não dormi direito de tanta ansiedade. Agora, praticamente, dez anos depois, quem sabe não posso ganhar mais este presente, essa tríplice coroa", declarou o jogador.

Nesta quinta-feira, a seleção brasileira treinou pela primeira vez em Verona, onde fará sua estreia no Mundial, sábado, diante da Tunísia, pelo Grupo B da competição, que conta também com Espanha e Cuba.

"Só de entrar no ginásio, para treinar pela primeira vez para o Mundial, já foi uma sensação diferente. Deu um certo frio na barriga porque a gente sabe que ali vai começar a nossa jornada, que, na verdade, é o nosso grande objetivo este ano. Mas, ao mesmo tempo, sabemos que temos que ter serenidade para fazer o nosso melhor e jogar bem", afirmou Vissotto.

Fonte : IG esportes.com

Após erro, Alonso continua confiante: 'Acho que estamos perto da RBR'

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Fernando Alonso acredita que a Ferrari tem ritmo suficiente para lutar com a RBR pela vitória no GP de Cingapura, no circuito de Marina Bay, apesar do resultado dos treinos livres desta sexta. A melhor volta do espanhol nesta sexta-feira ficou a mais de um segundo do melhor de Sebastian Vettel, primeiro colocado. Mas ele está confiante para o desempenho no fim de semana.
- Acho que estamos perto da RBR. Nosso desempenho foi mais ou menos o mesmo com o pneu duro e depois não consegui completar minha volta com o macio, por isso eles estão alguns décimosna frente, mas espero lutar bastante neste sábado.
O espanhol disse que a escapada no fim do segundo treino livre foi um erro seu. Segundo ele, o carro da Ferrari não teve problemas mecânicos. Alonso está no limite de seus motores em 2010.
- Freei tarde para a curva 18 e tentei engatar a ré para voltar à pista. Quando coloquei a primeira de novo, o motor parou e meu treino acabou. Infelizmente perdemos os últimos 20 minutos quando estávamos prontos para algo mais. De qualquer forma, não foi um grande problema.

Fonte : globo.com

Brasil vence Mali na segunda rodada do Mundial

Publicado  


No seu segundo jogo no Mundial da República Tcheca, a Seleção Brasileira feminina de basquete derrotou nesta sexta-feira, na Arena Vodova, Mali por 80 a 73 (36 a 31 no primeiro tempo).
A partida foi tecnicamente fraca e o Brasil não teve a esperada facilidade, tanto que chegou a ficar atrás no placar algumas vezes no primeiro tempo.
As cestinhas da partida foram a brasileiras Helen Luz e Érika com 20 pontos e 18 pontos anotados, respectivamente. O destaque do time africano foi Djene com 15 pontos.
Com uma vitória e uma derrota na competição, o próximo compromisso das brasileiras será contra a Espanha, neste sábado, às 13h. As europeias estão invictas.

Fonte : msn.com.br

Brasil planeja conquistar medalhas em 13 esportes em 2016

Publicado  quarta-feira, 22 de setembro de 2010

BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil espera aumentar de oito para 13 o número de modalidades esportivas em que conquistará medalhas quando receber os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, com o objetivo de ficar entre os 10 países com o maior número de pódios, independentemente da posição no quadro de medalhas.


A meta de desempenho foi anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade em Brasília para a assinatura da Medida Provisória do Esporte de Alto Rendimento, que visa melhorar a estrutura oferecida aos atletas do país com vistas aos Jogos Olímpicos.

"A conquista do Rio 2016 impõe a todos um desafio ainda maior, e por isso o COB já está direcionando o trabalho diretamente no aprimoramento das condições de preparação de atletas e equipes com chances reais de conquistar medalhas em 2016", disse Nuzman em discurso. "Estamos trabalhando para ficar entre os dez primeiros países no número total de medalhas no Rio 2016", acrescentou.

A melhor participação brasileira na história dos Jogos Olímpicos foi em Atenas-2004, quando o país conquistou 10 medalhas -- cinco de ouro, duas de prata e três de bronze --e terminou em 16o lugar no quadro de medalhas oficial, que ordena os países de acordo com o número de medalhas de ouro.

No total de medalhas, o Brasil teve seu melhor desempenho nos Jogos de Pequim-2008, com 15 pódios -- três de ouro, quatro de prata e oito de bronze. No entanto, como foram apenas três ouros, o país ficou em 23o na classificação final.

O Brasil conquistou na China medalhas no Atletismo, Natação, Voleibol, Futebol, Vela, Vôlei de Praia, Tawkwondo e Judô, entre as 33 modalidades disputadas. O COB não informou quais seriam os outros esportes que estão no planejamento para a conquista de medalhas quando o Brasil receber pela primeira vez uma edição dos Jogos Olímpicos.

De acordo com o superintendente executivo de esportes do comitê, Marcus Vinícius Freire, alguns atletas e equipes já vêm recebendo acompanhamento individualizado de olho nos Jogos de 2016.

"Nosso foco será a conquista de medalhas em 2016. O trabalho de base e de desenvolvimento das modalidades continuará sendo feito pelas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas", disse.
 
Fonte : yahoo.com.br

Cruzeiro bate o Minas e segue invicto no Campeonato Mineiro

Publicado  

Com o incentivo de um público de 3 mil torcedores no Ginásio Divino Braga, em Betim, o Cruzeiro manteve a série invicta, agora com quatro vitórias, ao bater o Minas por 3 sets a 1 na noite dessa terça-feira, pela primeira fase do Campeonato Mineiro de vôlei masculino. Com parciais de 25/20, 25/21, 21/25 e 25/22.




No jogo entre duas das principais equipes candidatas ao título da competição, um jogador em especial foi o grande destaque da noite: o oposto Wallace. O atleta cravou 25 pontos na quadra adversária e foi o maior pontuador da partida.



O time celeste, que venceu os dois primeiros sets, não apresentou o mesmo volume de jogo no terceiro e permitiu a reação do Minas.



No quarto set, a equipe do técnico Marcelo Mendez retomou o ritmo e fechou o confronto. Para o comandante da equipe azul, o time tem muito o que crescer dentro da competição. “Poderíamos ter fechado o jogo no terceiro set, mas o Minas sacou muito e o Chupita jogou muito bem. Depois retomamos nosso volume de jogo e fechamos. Ainda estamos oscilando bastante, mas acredito que é normal. Essa foi a nossa quarta partida oficial na temporada. O time ainda tem muito a crescer".



O central Acácio destacou o trabalho do grupo logo após o triunfo. “Ainda sentimos um pouco a falta de ritmo de jogo. Passamos por uma situação um pouco diferente hoje e vencemos. O grupo fez um bom trabalho e a nossa torcida também. Foi uma vitória muito importante, que nos mantém no primeiro lugar”.



Agora, o Sada Cruzeiro irá defender a liderança da competição contra o Olympico, no jogo de ida, nesta quinta-feira, às 19:30, em Betim. A partida de volta entre as duas equipes acontece nesse sábado, às 18h, no Ginásio do Olympico, na Serra, em Belo Horizonte.



O ingresso pode ser trocado por um quilo de alimento não perecível, exceto sal e fubá, nas bilheterias do Ginásio Divino Braga (de 9h às 18h, e até às 19h30 de quinta-feira).
 
Fonte : superesportes.com.br

Vítima de 'desencontro', Dorival diz que Neymar é como um filho

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Depois de ser criticado pela diretoria do Santos, o técnico Dorival Júnior deu a sua versão para a sua saída da Vila Belmiro, em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira no apartamento onde mora em Santos. O presidente do Peixe, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, e o diretor de futebol, Pedro Luis Nunes Conceição, haviam dito que o treinador quebrou a hierarquia do clube ao não respeitar um acordo sobre a punição a Neymar. No entanto, Dorival disse que o afastamento do jogador seria por tempo indeterminado e nada havia sido combinado para que ele atuasse contra o Corinthians, nesta noite. Para o técnico, houve uma falha de comunicação, e ele garante não guardar nenhuma mágoa do atacante.
- O que houve foi uma falha de comunicação, um desencontro. Quando a diretoria puniu o Neymar com a multa, esqueceu que ainda tinha o aspecto técnico. Eu precisava tomar uma atitude, e ele era reincidente. Tenho um carinho muito grande pelo Neymar. Ele é como um filho para mim, mas errou e precisava ser punido.

Fonte : globo.com

Cesar Cielo bate recorde e vai à final do 50m do José Finkel

Publicado  terça-feira, 21 de setembro de 2010





Com direito a mais um recorde da competição, Cesar Cielo se classificou para a final do Troféu José Finkel, o campeonato brasileiro de natação em piscina curta. Nas semifinais dos 50 metros, o atleta do Flamengo cravou exatos 21 segundos.

O tempo desta terça, superou o feito na segunda-feira (21s44), no primeiro dia de competições do José Finkel, que também pertencia a Fernando Scherer, desde 1998.

- Gostei bastante do tempo, foi bom. Mas vamos ver se faço um 20s99 na final, só para quebrar essa barreira dos 21. O que eu queria mesmo era igualar o meu tempo em piscina longa (20s91), mas baixar um centésimo de segundo já está bom. Foi importante para dar confiança. Mas esse é um momento em que tudo fica bem cansativo por causa da temporada em longa. E estou nadando mais relaxado, deixando fluir. Está dando certo - avaliou Cielo, que não participava deste tipo de competição desde 2008.
A decisão dos 50 metros livre está prevista para acontecer a partir de 10h desta quarta-feira. Além da distância, o atleta rubro-negro também competirá os 100m livre, os 50m borboleta, e os revezamentos 4x100 livre e medley.

Fonte : lancenet.com.br