Em dia inspirado de Leandrinho, Brasil vence Tunísia

Publicado  domingo, 29 de agosto de 2010


Errando muito, o Brasil conseguiu a segunda vitória no Mundial de basquete, sobre a Tunísia, com o placar marcando 80 a 65. Apoiando-se em Leandrinho, cestinha da partida com 21 pontos, a seleção verde-amarela passou por sufoco no terceiro quarto contra os africanos. Nesta segunda-feira, o Brasil deve contar com o retorno de Anderson Varejão no duelo com o embalado Estados Unidos, a partir das 15h30.
No primeiro quarto, a Tunísia abriu o placar com um lance livre depois de uma falta de Garcia. Em seguida, o Brasil devolveu o placar, mas foi surpreendido pela Tunísia que partiu para o ataque e marcou mais dois pontos. Em uma cesta de três, o número 15 botou a Tunísia na frente. Tiago Splitter chamou a responsabilidade para si e invadiu o garrafão do adversário, com mais dois pontos. Em seguida, Marcelinho marcou mais dois pontos e comanda o contra-ataque com Leandrinho, passando a frente, fazendo 8 a 7.
A Tunísia virou mais uma de três e encostou no placar. Em mais um lance livre, Splitter marca mais dois. Brasil é pressionado pela defesa da Tunísia e não consegue fazer a cesta dentro do garrafão adversário e deixa a Tunísia marcar mais dois pontos no contra-ataque, diminuindo a diferença para dois pontos. A reação brasileira foi comandada por Leandrinho, que rouba a bola e finalmente o Brasil marca.
Jogador mais produtivo em quadra, Leandrinho faz uma de três para dar mais tranquilidade para o time no placar, que em seguida aproveita o rebote e enterra. Numa sequência incrível, o armador converteu mais uma de três e marcou 16 pontos no primeiro quarto, vencido pelos brasileiros por 26 a 16.
No segundo quarto, Ruben Magnano optou por tirar os titulares de quadra e o Brasil começou com JP, Nezinho, Murilo, Marcelo Machado e Leandrinho. A seleção perdeu efetividade no ataque e não conseguia furar a defesa da Tunísia, que pressionava e aproveitava os contra-ataques para converter.
A diferença no placar, que era de 15 pontos, caiu para 12 e o Brasil não conseguia armar o ataque. Aproveitando o bom momento, os jogadores da Tunísia apostaram nos arremessos de três pontos, convertendo grande parte deles
Com o placar marcando 27 a 37, Magnano colocou os titulares em quadra novamente. Precipitado, o Brasil não conseguia armar um ataque consistente e era desarmado pela Tunísia, que liderava o quarto por 14 pontos a 12. De volta, Splitter consegue a falta e converte os dois lances livre, e embalado converte um ataque bem armado pelo capitão Huertas. Nos segundos finais, Leandrinho pegou o rebote e convertou uma cesta de três, colocando o Brasil 13 pontos a frente, com 43 a 30.
Na volta do intervalo, a Tunísia pressionou e convertou duas bolas de três, encostando no placar, 45 a 37. O Brasil voltou mais desconcentrado, ao passo que a Tunísia pressionava mais a defesa brasileira, que não conseguia parar os adversários no rebote. Magnano pediu tempo para tentar rearranjar a equipe, que saiu perdendo no terceiro quarto.
Depois do pedido de tempo, a figura de Leandrinho se sobressaiu mais uma vez e, após dois rebotes, o Brasil converteu. A Tunísia estava mais ofensiva em quadra, enquanto o Brasil tentava melhorar a defesa e se complicava no jogo, errando. No rebote, Alex marcou para o Brasil, que explorava Leandrinho no ataque.
Maior pontuador do jogo contra o Irã, Guilherme Giovannoni ainda não tinha marcado na partida e fazia uma atuação discreta, contribuindo para defesa brasileira, que finalmente conseguiu parar os adversários. No ataque, Leandrinho continuava sendo acionado e é o cestinha do jogo, com 21 pontos.
Pressionando a Tunísia, o Brasil manteve uma defesa consistente e JP apareceu para comandar o ataque verde-amarelo no final do terceiro período, com oito pontos. Ainda muito inconsistente ofensivamente, o time brasileiro perdeu o terceiro período por 18 a 16.
No último quarto, Splitter voltou para a partida e converteu mais duas cestas, dando mais tranquilidade para a seleção. Giovannoni finalmente marca e aproveita o rebote, passando para Marcelinho, que converte mais uma bola de três. Longe do desempenho do jogo anterior, Huertas fica irritado com uma falta e chuta a grade, levando uma advertência técnica e é substituído por Nezinho na sequência.
A defesa do Brasil se encaixa e a seleção africana não consegue converter. Com 16 pontos, mais uma vez Splitter fez a diferença, embalando a equipe. Marcelinho Machado em quadra, no lugar de Leandrinho, converteu mais uma bola de três e marcou 13 pontos na partida.

Fonte : Gazeta Esportiva

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